POEMA DO NATAL
Nadir A. D'Onofrio

Hoje pretendia fazer um poema exaltando o Natal!
Festa, contagiante, só que voltando no tempo
entristeço com os acontecimentos que como, ferro em brasa
marcaram minha vida. Serei egoísta por assim pensar?
Quantas crianças vivem ou viveram como eu?
Eu, ainda conheci meus pais tive, a felicidade de conviver com eles.  Em um lar pobre, porém limpo, aconchegante e, quantas
crianças vivem ao abandono... sem saberem o que é carinho, afeto. Dormem embaixo de pontes, bancos de jardins.
Falar em ceia, natalina, enquanto muitos nada têm para se alimentarem, nem, um pedaço de pão!
Ah! Mestre!
Tu que conheces tão bem o ser humano e sofrestes, toda espécie de dor, humilhação... Dai-me Senhor entendimento...
Para aceitar o que não posso modificar, somente, tento amenizar.

20/12/2005
Santos/ SP
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