O NATAL NA FAVELA
Turim sempre dobrou a esquina da favela sem terror, sem susto no coração. Nunca precisou separar os sofrimentos de um lado nem as alegrias do outro. Pelo contrário, à sua vida só eram somadas alegrias, principalmente quando se aproximava o Natal, a data cristã que sua mãe tão bem lhe ensinara o significado.
Dona Matilde, sua mãe, lavava roupa para fora, diexando em cada peça que cuidava a marca de sua alma pura e limpa. Vivia só para ele.
O menino Turim cresceu no morro sem brinquedos eletrônicos, nem skate, nem patins. A pipa era o seu brinquedo favorito. Toda vez que a colocava no ar, ele sentia alegria de menino rico. Ela, com certeza, levava aos ares a sua esperança de um dia viver uma vida confortável, sem que precisasse vender chocolates para ajudar no sustento da casa.
Quando se aproximava o Natal, parecia que Turim esquecia a pobreza, e seu coraçãozinho de criança se enchia de alegria porque sabia que Papai Noel ia chegar ao morro.
O Papai Noel que subia ao moro nao era gordo, nem chegava de trenó.
O Papai Noel era uma velha professora aposentada que todos os anos distribuía brinquedos confeccionados por ela para seus anjinhos carentes, que é como ela se referia às crianças daquele lugar.
Hoje a favela está diferente. Pessoas importantes sobem o morro, não para ajudar, mas para negociar. São negócios altos que ele não entende. Só entende que há algum tempo o Papai Noel não chega até ele, e, de vez em quando , familias correm desesperadas com medo dos homens maus que matam adolescentes e até crianças.
Quando o menino Turim volta de sua vendas, já não dobra a esquina da favela sem medo. Pede explicações à Dona Matilde. Esta tenta explicar o inexplicável . Turim sai de sua ingenuidade e reza uma oração, pedindo ao Menino -Jesus proteção divina , paz entre todos os homens que habitam aquele local e que cubra de bênçãos Papai Noel das crianças carentes, que hoje não pode mais subir ao morro, levando seus brinquedos e seu amor àquela gente tão sofrida da favela.
Turim sempre dobrou a esquina da favela sem terror, sem susto no coração. Nunca precisou separar os sofrimentos de um lado nem as alegrias do outro. Pelo contrário, à sua vida só eram somadas alegrias, principalmente quando se aproximava o Natal, a data cristã que sua mãe tão bem lhe ensinara o significado.
Dona Matilde, sua mãe, lavava roupa para fora, diexando em cada peça que cuidava a marca de sua alma pura e limpa. Vivia só para ele.
O menino Turim cresceu no morro sem brinquedos eletrônicos, nem skate, nem patins. A pipa era o seu brinquedo favorito. Toda vez que a colocava no ar, ele sentia alegria de menino rico. Ela, com certeza, levava aos ares a sua esperança de um dia viver uma vida confortável, sem que precisasse vender chocolates para ajudar no sustento da casa.
Quando se aproximava o Natal, parecia que Turim esquecia a pobreza, e seu coraçãozinho de criança se enchia de alegria porque sabia que Papai Noel ia chegar ao morro.
O Papai Noel que subia ao moro nao era gordo, nem chegava de trenó.
O Papai Noel era uma velha professora aposentada que todos os anos distribuía brinquedos confeccionados por ela para seus anjinhos carentes, que é como ela se referia às crianças daquele lugar.
Hoje a favela está diferente. Pessoas importantes sobem o morro, não para ajudar, mas para negociar. São negócios altos que ele não entende. Só entende que há algum tempo o Papai Noel não chega até ele, e, de vez em quando , familias correm desesperadas com medo dos homens maus que matam adolescentes e até crianças.
Quando o menino Turim volta de sua vendas, já não dobra a esquina da favela sem medo. Pede explicações à Dona Matilde. Esta tenta explicar o inexplicável . Turim sai de sua ingenuidade e reza uma oração, pedindo ao Menino -Jesus proteção divina , paz entre todos os homens que habitam aquele local e que cubra de bênçãos Papai Noel das crianças carentes, que hoje não pode mais subir ao morro, levando seus brinquedos e seu amor àquela gente tão sofrida da favela.