Conto natalino

Capitulo I

“O mendigo” e “O classe média”

Numa manhã pleno dia natalino, Carlos o classe média saiu para comprar todos os ingredientes para uma junção em família. Ao abrir a porta se deparou com uma sena que fragmentou- lhe o coração em vários pedaços. Pois estava ele defronte a um pobre mendigo de barbas longas, roupas rasgadas, cabelos grandes, dentes amarelados e um cheiro não tão agradável. Naquele estante seus olhos lacrimejaram feita chuva em janeiro, Carlos não pensou duas vezes, e deixou o que ia fazer para dá atenção aquele ser do qual já teve um dia uma casa e um trabalho, mas que por ironia do destino ou da sua escolha não se deu tão bem o quanto imaginava.

Estendo lhe a mão – Carlos o levou para fazer uma mudança radical. Mas antes de mudar a vida daquele mendigo, Carlos cuidou delicadamente para que ele “o mendigo”, não se esquecesse do seu passado e nem de onde veio. Tirando lhe uma foto, antes de o- transformar em um grande cidadão. Já era tarde e todos estavam preocupados, afinal eram 8 horas da manhã quando ele saiu de casa. Estava se aproximando ás 13 horas da tarde, quando Carlos chegou com um amigo e sem nada nas mãos; a sua esposa estava muito zangada com ele, e lhe exigiu urgente uma explicação por ter chegado tarde e por sinal sem nada, aquilo foi à gota d’água.

Mas quando Carlos terminou de contar tudo que aconteceu, tintim por tintim. E ainda como prova mostrou uma foto, para todos que ali estavam presentes, inclusive sua esposa que, pois um sorriso no rosto e o abraçou orgulhosamente do marido que ela tem em sua vida. Quanto ao mendigo: bom, ele voltou a trabalhar, tem novos documentos, e um nome do qual não ouvia á anos ninguém- o pronunciar tanto assim, José Francisco Serafim. Que nunca mais esqueceu o quanto aquele rapaz recém casado lhe fez feliz.

Capitulo II

“O velinho misterioso” e “O riquinho”

Mas não foi o mesmo com Ricardo – um riquinho que mora, sozinho e acha que ter dinheiro é ser feliz. Como o natal é uma comemoração onde faz com que as famílias possam se jungir – Ricardo foi passar o natal com sua família. Ao chegar à casa dos seus pais, viu um velhinho misterioso – com um saco nas costas, que se aproximou do seu carro para pedi lhe comida, pois estava ele com muita fome.

Ricardo não educadamente disse em voz baixa – afaste-se do meu carro seu desabrigado! Dizendo isso entrou para cumprimentar sua família que ali estava para o natal celebrar. – ao sentar-se à mesa, Ricardo levou as mãos sobre a cabeça e começou a chorar – sua mãe perguntou – o que foi meu filho? Ricardo nada de responder – só fazia chorar.

Até que certo momento levanta-se da mesa – pega uma marmita e coloca bastante comida – e sai para dá ao senhor que minutos antes da ceia pediu lhe um pouco de comida. Todos comovidos com aquele gesto solidário – convidaram o senhor para fazer parte da família.

Quando aquele humilde senhor misterioso pisou dentro de casa – uma luz surgiu entorno de si e o levou – deixando apenas uma simples frase – que mudou a vida de Ricardo e de todos que estavam ali presentes. Era exatamente assim – faça você tudo que eu lhe fiz – faça você alguém feliz.

Por fim – uma bela musica ao som de uma flauta doce – soava pelas ruas e esquinas da cidade. Suplicando com instância e humilde – por eternas noites felizes – tanto para aqueles que têm um lar – quanto para aqueles que nem se quer tem onde morar. Digo isso com uma única certeza de que – ruas e calçadas não é lugar para que alguém possa se abrigar.

Escrito por: Edu José

Edu José
Enviado por Edu José em 11/03/2012
Reeditado em 11/03/2012
Código do texto: T3547772
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