A morte eu não enfrento mais!

Eram sempre uma tristeza as manhãs naquele lar, onde havia um pequeno, grande homem.

Andando com Marginais usando drogas demais.

Os pais lutavam, oravam de tudo fazia pra ajudar o rapaz.

Eles não conheciam as armas.

A guerra era injusta demais.

Mas sempre agradeciam, pois só haviam perdido.

Alguns bens matérias.

E claro a paz perdida em tempos de paz.

Já não havia o lar.

Isso já não era possível.

E no espírito de Natal e providência divina.

Numa manhã ele acordou sagaz.

Deu um breve sorriso.

Abraçou o irmão pequenino e disse:

- Vai se arrumar, e na praça rodar pião com o maninho.

Os pais se entre olharam, meio confusos, agora com coração mais acelerado.

Infelizmente o filho, nem mesmo ao irmão era boa companhia.

Assim, ele o fez, os pais foram atrás.

Brincaram rodaram pião, e volta e meio o rapaz passava a mão pela testa.

Depois ordenou acabada, a glória até ali concebida.

Deu as mãos ao irmão e na frente, foi-se a caminho de casa. Os pais os seguiam de longe...

E naquele pequeno caminho sempre houve uma pequena igreja.

Entregou a mãe ao irmão e disse podem ir pra casa.

Mas ficaram parados, atrás de um poste afastado.

Na igreja ele entrou, e já obstinado.

Pois se em pranto de joelhos, pediu uma providência.

E como se fosse um amigo falou a Deus com suas gírias.

- Aqui ao Senhor eu me entrego, eu quero ser capaz de dar neste Natal esse presente aos meus pais.

E ao sair da igreja, encontrou um “daqueles” amigos.

Tal qual ele um coitado, nem se pode nomear de Diabo.

E disse:

_ Te trouxe um presentão!

- Não quero não meu irmão.

- Cara! é coisa da boa rapaz!!!

- Obrigado meu caro amigo, mas a morte eu não enfrento mais!!! Aconselho-te a passar daquela porta e logo tornar-se mais digno.Conversar com o supremo, ele´sim é seu amigo!

E o natal daquela família, aquele e todos os mais adiante, nunca mais se perdeu a paz, ou teve o filho distante.

Escrevo este conto e converso com o meu Deus,

Sem nem precisar de argumentos.

Pois ele tudo vê, está sempre por perto.

Leve essa benção divina Senhor

A muitos lares eu peço.

Cris sol

A história narrada eu gostaria que não fosse fictícia.

Crissol
Enviado por Crissol em 06/12/2010
Reeditado em 06/12/2010
Código do texto: T2656220