A ESTRELINHA SEM LUZ
(UM CONTO DE NATAL)
A TODOS OS IRMÃOS RECANTISTAS, DESDE JÁ, DESEJO UM FELIZ E DOCE NATAL... COM MUITA LUZ E MUITO BRILHO DO SENHOR JESUS CRISTO EM SUAS VIDAS!
“Era uma vez uma linda e feliz família-estrela, que vivia numa constelação muito distante da Terra.
O papai-estrela era muito forte e luminoso e por isso trabalhava numa estação de energia cósmica, onde os milhares de operários-estrelas se esforçavam para que a constelação nunca perdesse o seu brilho e o seu lugar de destaque na Via-Láctea.
A mamãe-estrela era muito bonita! Branca e delicada irradiava uma luz muito tranqüila e doce, cuidando da casa-estrela e dos filhos-estrelas que cresciam com toda a vitalidade e prenunciavam a irradiação de uma força e energia transmitidas pelas fontes genéticas e naturais do papai-estrela.
Um dia a mamãe-estrela ficou grávida e naqueles setecentos bilhões de milênios de gestação o seu estado inspirou cuidados permanentes por parte do médico-estrela. A mamãe-estrela ficava a maior parte do tempo deitada e dormindo, sendo necessário que o papai-estrela se desdobrasse para cuidar do seu trabalho e das crianças-estrelas ainda pequenas.
Afinal a mamãe-estrela teve o seu bebê-estrela. Nossa! Como era pequenino e feio!
E era tão apagadinho...!
Uma feia e defeituosa estrelinha sem brilho...! Justo naquela constelação tão linda e brilhante!
Era mal formado, com uma grande cabeça e corpo mirrado, do qual saía uma grande cauda, diferentemente de seus irmãos que apresentavam corpos saudáveis, belos, vistosos e fluorescentes, que se aperfeiçoavam na medida em que cresciam.
O bebê-estrela tomava todo o tempo da mamãe-estrela. E como mamava! Sugava com força toda a energia cósmica da mãe-estrela.
O tempo passou e o bebê-estrela cresceu. Mas continuava feio! O “rabo” crescera mais ainda e se dividira em várias partes e o menino-estrela mal conseguia engatinhar pela casa, arrastando desajeitadamente aquele apêndice enorme e ridículo.
Quando fez duzentos anos-estrelas, o rapaz-estrela sentindo-se desprezado e humilhado pela beleza dos irmãos-estrelas resolveu sair de casa e partir a procura de algum lugar onde pudesse viver sem se sentir excluído do universo e do cosmo infinito.
Os papais-estrelas choraram muito e pediram ao filho-estrela para que não fosse embora, pois o amavam muito, mesmo com as diferenças impostas pela natureza cósmica.
Com o coração-estrela pesado, mas decidido, o filho-estrela deixou o seu lar-estrela e se foi pelo caminho-estrela da constelação onde nascera e vivera até aquela idade.
Enquanto se arrastava com a sua longa cauda pela etérea estrada-estrela observava, deslumbrado, a beleza da Via-Láctea! Nunca vira tal coisa! Sempre vivera trancado na casa-estrela de seus pais-estrelas, e sequer tinha coragem de sair no quintal-estrela para não ser visto pelos vizinhos-estrelas.
O brilho da energia desprendida pelos operários-estrelas, iguais ao seu papai-estrela, tornava o cosmo uma verdadeira festa de cores e brilhos diversos, uns mais fortes e vistosos e outros mais fracos e suaves.
O filho-estrela caminhou por séculos seguidos e a estrada-estrela parecia que não tinha fim.
Às vezes, a fome ou a sede o fazia parar, e então, fechava os olhos...!
Alimentava-se da energia emanada pela luz das miríades de estrelas e bebia da fonte eterna do universo, tornando-se, sem perceber, cada dia mais forte e crescido.
Afinal perdeu a conta dos anos que caminhou, e em certo dia, quando já perdera as esperanças de encontrar outros companheiros-estrelas que fossem iguais a ele, avistou o final da estrada-estrela...!
Chegara ao seu destino...! Ali certamente estaria lhe esperando a felicidade tão almejada...!
Começou a se arrastar rapidamente! ...E cada vez mais rápido, mais rápido, mais rápido... E...!
Sentiu-se sem chão e olhou para baixo...! Lá estava a estrada-estrela!
Ele voava pela Via-Láctea...!
Olhou para trás...! O seu corpo estava alongado e com uma luz brilhante e fosforescente!
Mas, onde estava a sua feia cauda?
No lugar daquela antiga cauda desprendiam-se fagulhas imensas de fogo de diversas cores e brilhos, como um irreal e glorioso arco-íris...!
O seu instinto-estrela e o seu coração-estrela lhe diziam que era mesmo diferente dos seus irmãos-estrelas.
Então ouviu claramente uma voz que ecoava maravilhosamente no espaço cósmico:
_ Você é o mais brilhante cometa que já apareceu no cosmo desde que Eu criei o universo! O seu brilho nunca se apagará e a sua viagem está apenas começando. Você verá todas as constelações e vias-lácteas existentes e visitará em certo tempo os habitantes de um lugar chamado Terra. Os homens o verão e se alegrarão, pois a sua passagem marcará transições e dias felizes para uma parte da humanidade.
Nessa passagem você será visto por reis e sábios; levará a notícia do nascimento do Meu Filho a simples pastores; os próprios seres celestiais estarão cantando: ”Glória a Mim nas alturas e paz na Terra aos homens de boa vontade”, e você ainda será lembrado pelas gerações vindouras como a maravilhosa e benfazeja...
Estrela de Belém! ”
(UM CONTO DE NATAL)
A TODOS OS IRMÃOS RECANTISTAS, DESDE JÁ, DESEJO UM FELIZ E DOCE NATAL... COM MUITA LUZ E MUITO BRILHO DO SENHOR JESUS CRISTO EM SUAS VIDAS!
“Era uma vez uma linda e feliz família-estrela, que vivia numa constelação muito distante da Terra.
O papai-estrela era muito forte e luminoso e por isso trabalhava numa estação de energia cósmica, onde os milhares de operários-estrelas se esforçavam para que a constelação nunca perdesse o seu brilho e o seu lugar de destaque na Via-Láctea.
A mamãe-estrela era muito bonita! Branca e delicada irradiava uma luz muito tranqüila e doce, cuidando da casa-estrela e dos filhos-estrelas que cresciam com toda a vitalidade e prenunciavam a irradiação de uma força e energia transmitidas pelas fontes genéticas e naturais do papai-estrela.
Um dia a mamãe-estrela ficou grávida e naqueles setecentos bilhões de milênios de gestação o seu estado inspirou cuidados permanentes por parte do médico-estrela. A mamãe-estrela ficava a maior parte do tempo deitada e dormindo, sendo necessário que o papai-estrela se desdobrasse para cuidar do seu trabalho e das crianças-estrelas ainda pequenas.
Afinal a mamãe-estrela teve o seu bebê-estrela. Nossa! Como era pequenino e feio!
E era tão apagadinho...!
Uma feia e defeituosa estrelinha sem brilho...! Justo naquela constelação tão linda e brilhante!
Era mal formado, com uma grande cabeça e corpo mirrado, do qual saía uma grande cauda, diferentemente de seus irmãos que apresentavam corpos saudáveis, belos, vistosos e fluorescentes, que se aperfeiçoavam na medida em que cresciam.
O bebê-estrela tomava todo o tempo da mamãe-estrela. E como mamava! Sugava com força toda a energia cósmica da mãe-estrela.
O tempo passou e o bebê-estrela cresceu. Mas continuava feio! O “rabo” crescera mais ainda e se dividira em várias partes e o menino-estrela mal conseguia engatinhar pela casa, arrastando desajeitadamente aquele apêndice enorme e ridículo.
Quando fez duzentos anos-estrelas, o rapaz-estrela sentindo-se desprezado e humilhado pela beleza dos irmãos-estrelas resolveu sair de casa e partir a procura de algum lugar onde pudesse viver sem se sentir excluído do universo e do cosmo infinito.
Os papais-estrelas choraram muito e pediram ao filho-estrela para que não fosse embora, pois o amavam muito, mesmo com as diferenças impostas pela natureza cósmica.
Com o coração-estrela pesado, mas decidido, o filho-estrela deixou o seu lar-estrela e se foi pelo caminho-estrela da constelação onde nascera e vivera até aquela idade.
Enquanto se arrastava com a sua longa cauda pela etérea estrada-estrela observava, deslumbrado, a beleza da Via-Láctea! Nunca vira tal coisa! Sempre vivera trancado na casa-estrela de seus pais-estrelas, e sequer tinha coragem de sair no quintal-estrela para não ser visto pelos vizinhos-estrelas.
O brilho da energia desprendida pelos operários-estrelas, iguais ao seu papai-estrela, tornava o cosmo uma verdadeira festa de cores e brilhos diversos, uns mais fortes e vistosos e outros mais fracos e suaves.
O filho-estrela caminhou por séculos seguidos e a estrada-estrela parecia que não tinha fim.
Às vezes, a fome ou a sede o fazia parar, e então, fechava os olhos...!
Alimentava-se da energia emanada pela luz das miríades de estrelas e bebia da fonte eterna do universo, tornando-se, sem perceber, cada dia mais forte e crescido.
Afinal perdeu a conta dos anos que caminhou, e em certo dia, quando já perdera as esperanças de encontrar outros companheiros-estrelas que fossem iguais a ele, avistou o final da estrada-estrela...!
Chegara ao seu destino...! Ali certamente estaria lhe esperando a felicidade tão almejada...!
Começou a se arrastar rapidamente! ...E cada vez mais rápido, mais rápido, mais rápido... E...!
Sentiu-se sem chão e olhou para baixo...! Lá estava a estrada-estrela!
Ele voava pela Via-Láctea...!
Olhou para trás...! O seu corpo estava alongado e com uma luz brilhante e fosforescente!
Mas, onde estava a sua feia cauda?
No lugar daquela antiga cauda desprendiam-se fagulhas imensas de fogo de diversas cores e brilhos, como um irreal e glorioso arco-íris...!
O seu instinto-estrela e o seu coração-estrela lhe diziam que era mesmo diferente dos seus irmãos-estrelas.
Então ouviu claramente uma voz que ecoava maravilhosamente no espaço cósmico:
_ Você é o mais brilhante cometa que já apareceu no cosmo desde que Eu criei o universo! O seu brilho nunca se apagará e a sua viagem está apenas começando. Você verá todas as constelações e vias-lácteas existentes e visitará em certo tempo os habitantes de um lugar chamado Terra. Os homens o verão e se alegrarão, pois a sua passagem marcará transições e dias felizes para uma parte da humanidade.
Nessa passagem você será visto por reis e sábios; levará a notícia do nascimento do Meu Filho a simples pastores; os próprios seres celestiais estarão cantando: ”Glória a Mim nas alturas e paz na Terra aos homens de boa vontade”, e você ainda será lembrado pelas gerações vindouras como a maravilhosa e benfazeja...
Estrela de Belém! ”