A Profecia de Efraim

Nos confins dos mares, onde o céu e as águas se fundem em um azul infinito, nasceu uma lenda que mudou o curso da história. A profecia anunciava que um garoto renegado, nascido de uma união proibida entre uma virgem e as trevas, traria caos e destruição ao reino de Efraim, tomando o trono com sangue e fogo. Ele seria conhecido como "O Dominador das Marés" e governaria a terra por um breve período antes de devolver o poder ao mar. E foi em um návio dominado por toda especifie de piratas e assassinos que nasceu o príncipe renegado, sob o peso dessa profecia e moldou seu destino com coragem, ódio e amor.

Era uma noite sem luar, quando Ragnar o capitão mais terrível de todos os mares, a muitos contava que o mesmo fez pacto com as trevas e que o cheiro da morte era seu cartão postal, levava consigo em seu rosto cicatrizes e sobre seu corpo marcas de lutas nem mesmo mil soldados tinham coragem de enfrenta-lo. Nessa noite liderou um ataque ousado a um navio real que cruzava as águas rumo à Espanha. A embarcação, luxuosa e adornada com os brasões da casa real de Efraim, transportava nobres e riquezas inimagináveis. Entre eles, Elea, a filha mais jovem do rei de Efraim, viajando para um casamento arranjado com um príncipe espanhol.

Ragnar observava o navio de seu posto na Sombra das Marés , seu navio imponente. Ele era um homem robusto, com cabelos ruivos desgrenhados, barba espessa e olhos verdes como esmeraldas, brilhando com intensidade feroz. Tinha cicatrizes marcando seu rosto e corpo, testemunhas de batalhas passadas. Quando o ataque começou, as chamas iluminaram a noite. Os piratas invadiram o convés com gritos ensurdecedores, subjugando rapidamente a tripulação do navio real. No interior da cabine principal, Ragnar encontrou Elea.

Ela era estonteante: cabelos loiros como ouro, caindo em cachos delicados sobre os ombros, e olhos azuis que refletiam a profundidade do céu. Vestida com um manto de seda adornado com jóia, Elea exalava uma aura de orgulho e desafio, mesmo enquanto tremia diante do invasor.

— Quem é você para invadir um navio do rei? — Disse ela, a voz firme, mas investida de medo.

Ragnar falou, aproximando-se lentamente.

— Eu sou Ragnar, e este mar é meu. Quem é essa infeliz mulher?

Elea extravasou o queixo, os olhos faiscando.

— Sou Elea, princesa de Efraim. E você não passará impune. Meu pai saberá disso.

O riso maléfico de Ragnar ecoou pela cabine. Ele admirava a coragem dela.

— Princesa de Efraim? — Ragnar se sentou, estudando-a como um predador avaliando sua presa. — O rei mandou sua joia mais preciosa diretamente para as minhas mãos. Que generoso da parte dele.

Elea tentou recuar, mas não havia mais espaço. Ragnar a pegou pelo pulso com firmeza, mas sem brutalidade. Ela tentou se soltar, mas ele a deixou para mais perto, os olhos verdes encontrando os dela.

— Solte-me, seu bárbaro! — Elea exclamou, lutando contra o toque dele.

— Você lutou como se pudesse vencer — Ragnar sussurrou. — Admiro isso. Mas agora, você é minha prisioneira, princesa.

Apesar do medo, havia algo hipnotizante na presença de Ragnar. Ele era imponente, quase como uma força da natureza, e sua voz era grave e transmitida de uma autoridade que parecia impossível ignorar. Ele sente sua respiração acelerada, confusa entre o medo e uma atração inexplicável.

Ragnar levou Elea para sua cabine na Sombra das Marés . Lá, ele trancou a porta, deixando os filhos da batalha e do mar do lado de fora. Elea encontrou, o olhar fixo no chão, tentando esconder sua vulnerabilidade.

— Não precisa temer, princesa. Não sou um homem que toma o que não é oferecido — Ragnar disse, jogando-se em sua cadeira de capitão. — Mas é bom saber que você não pertence mais ao rei. Agora você está sob minha proteção.

— Eu não quero sua proteção — respondeu Elea, com uma força inesperada na voz. — Prefiro morrer a ser sua prisioneira.

Ragnar inclinou a cabeça, admirando sua audácia.

— Prefere morrer? Então lute por sua liberdade. Ou... aceite que há destinos piores do que estar sob o cuidado de Ragnar.

O silêncio pairou entre eles, tenso e carregado de emoções conflitantes. Ragnar se moveu dela lentamente, seu olhar fixo nos olhos da princesa.

— Há fogo em você, a morte em seus olhos e um mal que nos embriaga, - Disse a princesa.

Ela deu um passo para trás, encostando-se na parede da cabine. Seus olhos ainda refletiram um misto de medo e desafio. Ragnar estendeu a mão, mas parou antes de tocá-la, como se respeitasse uma linha invisível.

— Fogo assim não pode ser apagado — Ragnar murmurou, com um tom mais suave.

Elea tramita o rosto, os olhos azuis brilham com determinação.

— Não sou um troféu para um pirata se vangloriar, Ragnar. Eu sou uma princesa.

O capitão, com um sorriso meio amargo, meio admirado.

— E eu, princesa, não sou apenas um pirata. Sou um homem que vê o valor em algo que ninguém mais vê. Você não é só uma princesa, Elea. É força. É luta.

O ambiente mudou, a tensão dando lugar a algo mais íntimo e intenso. Ragnar mudou-se devagar, seu olhar nunca deixando o dela. Ele pediu a mão e tocou suavemente o rosto de Elea. Ela estremeceu, mas não se atrasou.

— Você não precisa gostar de mim, Elea — ele sussurrou. — Mas neste momento, você está no meu mundo. E quero você.

A resistência dela começou a se dissolver. Talvez fosse o cansaço, talvez fosse a intensidade com que Ragnar a descrevia, como se ele realmente acreditasse no que dizia. Ou talvez fosse a realização de que sua vida nunca mais seria a mesma. E que ela agora era dele.

Naquela noite, as barreiras que os separavam começaram a ruir. Ragnar era bruto e dominante, mas havia algo de genuíno em seu interesse por Elea. Ela, por sua vez, era altiva e orgulhosa, mas não podia negar que havia uma atração estranha naquele homem selvagem que comandava o mar com tanta autoridade. Os dois se entregaram à intensidade do momento, com Ragnar tomando a iniciativa,e numa rapidez ele rasga as veste da princesa enquanto a beija e coloca sobre com as mãos estendidas sobre a parece, logo depois pegando em sua nuca e a jogando encima da mesa. Tirando sua calça e a penetrando. A princesa deixa fluir, como um desejo ardente e sem explicação,ela imaginou que sia vida dependia daquilo, naquela hora uma grande tempestade começa, mesmo assim não foi capaz de para-lo, enquanto a penetrava com força a princesa gemia com força sendo enforcada com suavidade, por outro caminho suas unhas marcava a costa daquele pirata, naquela noite o prazer foi concebido a infeliz princesa.

Longe dali, em uma terra dominada por feitiçeira e bandido, uma profecia foi revelada por um antigo oráculo do reino de Efraim, uma mulher cega chamada Althira. No templo sagrado da cidade dos feíticeios ao sul da Inglatrra, ela proferiu suas palavras enquanto tremia em transe:

"Nascerá de uma tempestade,

Filho de uma princesa e do caos,

Renegado será seu nome,

Dominador das terras e das marés.

Efraim cairá sob sua lâmina,

Mas o trono não será seu por muito tempo,

Pois ele pertencerá apenas ao mar."

O rei de Efraim, ao saber, ficou horrorizado. Ordenou que a profecia fosse apagada dos registros e que Althira fosse exilada. Mas as palavras do oráculo já haviam se espalhado pelos cantos do reino, sussurradas como um presságio de destruição iminente. Naquela mesma noite o Rei soube do ataque ao seu navio e que sua filha tinha sido capturada. Enviou vários navios e mercenários para resgatar sua filha, mas tudo fracassou. E lá se passaram 9 meses e a princesa esperava um filho de Ragnar. Quando Elea soube dos rumores sobre o cumprimento da profecia decidiu que a criança não deveria nascer. Ela estava com Ragnar , mas apesar de ter se apaixonada sabia que aquele homem foi forjado a sangue e crueldade, e que nada poderia vir de bom dele. Ela viu com seus olhos ele assassinar homens sem excitar, roubar riquezas e dominar a todos e tudo. Ela nunca tinha conhecido alguém tão extraordinário e tão cruel. Ragnar ao saber de seus planos foi tomada por uma fúria cruel, e mandou amarrar a princesa, ele jamais aceitaria que ela abortasse seu filho. Na noite em que Eco nasceu, um som do mar sem precedentes assolava as éguas. Relâmpagos iluminavam o céu, e o vento uivava como uma fera enjaulada. Ragnar segurou seu filho recém-nascido nos braços enquanto os marinheiros murmuravam sobre o presságio da tempestade. Lentamente pegou sua adaga, olhou para a princesa e cortou sua garganta. Morgana a feiticeira do navio vendo o sangue ser derramendo proferiu:

— Ele é mais do que um homem comum — enquanto olhava para o bebê com olhos vidrados. — Este é o filho da profecia.

Ragnar, indiferente aos murmúrios de superstição, cantou uma antiga canção pirata para saudar o nascimento de seus herdeiros.

Sob a luz das estrelas e o som do trovão,

Nasce um pirata, herdeiros do mar.

Filho do vento, irmão da maré,

Seu choro ecoa, o destino é a pegar o que é seu.

Das velas a tempestade, o pirata é feito,

Ao sangue que corre em seu peito.

Com rum e coragem, ergue-se o brado,

Bem-vindo ao mar, oh, filho amado de Ragnar!

Apesar de toda a sua felicidade, o capitão em seu íntimo, temia as palavras da feiticeira.

Eco cresceu sob o olhar desconfiado de muitos piratas que acreditavam nas palavras de Morganna. Ele era diferente, com olhos âmbar que brilhavam intensamente e um dom que só ampliava os temores: ele poderia prever o futuro, embora apenas momentos antes dos eventos acontecessem. Durante sua infância foi visto como aberração, mas isso não o deixou fraco, ele mesmo se pôs a prova e ganhou respeito de todos os piratas e bandidos. As mulheres o desejava na sua adolescência, teve mais mulheres que mil piratas juntos. Ele tinha a força do pai e a beleza da mãe. Com o passar do tempo seu pai o ensinou todos os mistérios dos mares, os segredos dos homens, a arte de roubar e o desejo de matar. O levou a dezenas de países e juntos eram como se fossem um só, a conexão dos dois eram assustadora. Seu pai nunca negou que matou sua mãe, e isso nunca incomodou Eco, ele sabia que o que foi feito foi feito, Morgana o criou como seu filho o ensinando as bruxarias e como políticar em meio as homens.

o rei descobriu que sua filha tinha dado a luz a um garoto, então fez a uma emboscada a fim de matar Eco. Mas quem pagou o preço foi Ragnar, que ao descobri o plano de matar seu filho, foi atrás dos soldados, mas não pode dá conta de todos eles, apesar de ter matados mais de 20 não foi suficiente, e foi morto a beira da praia vendo sua vida indo embora lentamente. Eco ainda jovem, sentiu o peso da profecia cair sobre seus ombros. Ele sabia que o rei de Efraim, temendo o cumprimento do presságio, não descansaria até vê-lo morto. Durante anos o Rei tentou mata-lo primeiro com envenenamento no porto : Eco viu em uma visão o veneno misturado em seu vinho e evitou beber. Ele usou o mesmo cálice para envenenar o mercenário que tentou matá-lo, logo depois foi perseguidos por alguns homens que tramava mata-lo com flecha no mercado de peixes : Enquanto caminhava disfarçado, viu em sua mente a flecha disparada em sua direção. Ele se abaixou no momento exato, deixando o arqueiro ser pego pela multidão furiosa.

Em meio às perseguições, Eco encontrou Zaira durante o ataque a um navio mercante ao norte da França. Ela era uma bruxa capturada pela tripulação inimiga e mantida como refúgio. Eco viu pela primeira vez durante o caos da batalha, quando ela sofreu uma faca contra um dos piratas que tentou abusar dela.

Zaira era feroz, com olhos verdes como esmeraldas e cabelos negros que caíam em ondas selvagens. Quando foi levado ao transporte do navio de Eco, não foi declarado medo nos olhos dela.

— Se quer minha vida, a tome agora — desafiou ela. — Mas saiba que meu espírito nunca será seu.

Eco brilhante.

— Eu não quero seu espírito, bruxa. Quero sua coragem.

A tensão entre eles cresceu nas semanas seguintes. Zaira o provocava com suas palavras afiadas, enquanto Eco, fascinado, encontrava razões para se aproximar dela.

Nos dias que se seguiram, Zaira foi colocada para trabalhar como prisioneira, mas logo se destacou. Ela era astuta, aprendia rápido e, mesmo sob a vigilância dos piratas, mantinha uma postura orgulhosa. Zaira ajudava a cozinhar, organizava os suprimentos e até cantava canções ciganas à noite, que encantavam os homens do navio.

Eco frequentemente a observava de longe. Ele a via lidando com os outros piratas, desarmando a hostilidade deles com sua inteligência e até mesmo um toque de humor. Aos poucos, ele começou a se aproximar, conversando em vez de ordens.

Zaira, apesar de relutante no início, começou a ver em Eco algo mais do que um pirata. Ele era um homem ferido, carregando o peso de sua própria maldição e o medo constante de ser caçado. Suas conversas passaram a ser mais profundas, com Eco falando de sua infância entre piratas, do dom que o assombrava e de seus sonhos de um dia viver livre de perseguições.

Numa noite sob o luar, eles cederam à paixão que vinha se acumulando.

— Você é tão teimoso quanto o mar — disse Zaira, acariciando o rosto de Eco.

— E você é tão indomável quanto o vento — respondeu ele.

Foi naquela noite, sob o céu estrelado, que Eco confessou seus sentimentos por ela.

— Você não é como ninguém que já conheceu, Zaira — ele disse, a voz mais suave do que ela jamais ouviua. — Não apenas pela sua beleza, mas pela sua coragem. Pela forma como enfrentar tudo de cabeça erguida, como se pudesse domar até o próprio mar.

Zaira sincera, um sorriso pequeno, mas sincero.

— E você, Eco, não é só um pirata. Há algo em você... algo que me faz acreditar que, mesmo nas trevas, há luz.

Naquela noite, sob a lua cheia, eles se renderam ao que sentiram. Seus corpos se entrelaçaram com a mesma intensidade que suas almas já haviam sido conectadas. Eco era gentil, mas apaixonado, como se cada toque fosse uma promessa. Zaira o puxava para si, fortalecendo-o com sua força e ternura.

Eles passaram a compartilhar a cabine de Eco, e nas noites seguintes, enquanto o navio navegava sob céus estrelados ou tempestades ferozes, os dois faziam planos.

— Vamos encontrar um lugar longe de tudo isso — Zaira disse, sua cabeça relacionada no peito de Eco. — Um lugar onde o mar seja apenas nosso, e não um campo de batalha.

Eco acariciava seus cabelos, sua expressão sempre suavemente suavizando.

— Eu te prometo isso, Zaira. Vou construir uma vida para nós. Um lugar onde ninguém possa nos encontrar.

Zaira o fortalezia não apenas com palavras, mas com sua presença constante. Ela o faria acreditar que ele era mais do que um renegado ou um pirata. Que ele era capaz de ser um homem livre, um homem amado.

Com o passar dos meses, Zaira tornou-se não apenas sua amante, mas sua confiante e conselheira. Ela o ajudava a manter a moral da tripulação, encantava os homens com sua música e sua força, e, principalmente, dava a Eco algo que ele nunca tevea: esperança.

— Você me dá força, Zaira — Eco disse uma noite, segurando o rosto dela em suas mãos calejadas. — Antes de você, eu era apenas um homem fugindo do meu destino. Agora, sinto que posso enfrentá-lo.

Zaira honestamente, tocando o rosto dele.

— E eu enfrento tudo ao seu lado, Eco. Mesmo que o mundo tente nos separar. Eu matarei a todos, mas jamais irei ficar longe de você.

A felicidade deles, porém, foi curta. O rei de Efraim, temendo o crescimento do poder de Eco e a possibilidade de sua união com Zaira fortalecer alianças, tentou uma nova emboscada. Enquanto Eco e Zaira se preparavam para se casar em uma pequena ilha, mercenários atacaram o local.

Eco viu em sua visão que algo terrível aconteceria, mas não poderia impedir. Zaira foi atingida por uma flecha envenenada enquanto corria para alertá-lo. Ele a segurou enquanto a vida dela se esvaiu.

— Eco... — sussurrou ela, com lágrimas nos olhos. — Não deixe que a escuridão tome você.

O grito de dor de Eco ecoou pela noite. Com um ódio incontrolável, ele liderou seus piratas contra os mercenários, matando cada um deles com brutalidade. O chão ficou encantado de sangue, e a ilha, silenciosa como um túmulo.

Devastado, Eco buscou se tornar mais do que um simples pirata, ele desejava agora uma vingança de morte e sangue contra seu avô, ele queria com todas as forças destruir o rei, ficou dias insolado em seu quarto no navio até decidir o que fazer. Foi em busca de conhecer as artes macias que dizia ter na China, onde aprendeu a lutar sob a tutela de um mestre lendário, Han Zhu que o aceitou a treinar em troca dele ajudar seu povo que passava dificuldade e fome. Durante meses, ele treinou com disciplina rigorosa, desafios físicos e mentais que testaram seus limites.

Uma das primeiras lições mais profundas que Han Zhu lhe deu foi sobre seu próprio domínio — o poder de ver o futuro, de antecipar movimentos antes que acontecessem. Han Zhu o ensinou a usar isso como uma arma não apenas no combate, mas na vida.

— O futuro, Eco, é uma ilusão. O que você vê não é imutável. Você pode mudar o que está por vir, mas precisa estar em sintonia com o momento presente — explicou Han Zhu.

Em seu treinamento, Eco aprendeu a usar o dom de ver o futuro com precisão. A cada movimento de combate, ele sabia que seu oponente faria antes mesmo de levantar a espada. Isso o tornava imbatível. Mas, mais importante, ele aprendeu a controlar seus pensamentos, a usar seu poder não com impulsividade, mas com sabedoria e estratégia.

— O controle do corpo é a chave para vencer o inimigo — disse Han Zhu. — Mas o controle da mente é o que faz um homem vencer.

Depois, Eco foi para a Inglaterra, onde encontrou um mago chamado Eldric. Este era um homem alto, com olhos cinzentos e uma barba longa, que parecia carregar o peso de séculos de conhecimento. Eldric ensinou a Eco feitiços que ampliaram suas habilidades e o ajudaram a refinar seu domínio de prever o futuro.

— Sua maldição pode ser sua arma mais poderosa — disse Eldric. — Mas cuidado, pois o destino não gosta de ser desafiado.

Ao retornar, Eco sabia que precisaria destruir o exército do rei. Entre os soldados estava Megola, um gigante de dois metros, famoso por sua força sobre-humana e lealdade inabalável ao trono. Alguns religiosos dizia que ele era o último Nefilin na terra e que era impossível derrotar Megola, pois os demónios protegia

Eco precisava provar que estava pronto aos seus pirtas e foi atrás dele, ao descobrir onde ele estava alojado com os soldados o rei, não excitou, atacou sem demora , quando Eco e Megola finalmente se enfrentaram, o combate foi terrível. Megola, armado com uma enorme clava, atacava com a força de um furacão, mas Eco usava sua agilidade e flexibilidade para desviar de cada golpe.

— Você não pode escapar para sempre, garoto! — rugiu Megola.

— Não preciso escapar, só preciso ser mais rápido que você — retrucou Eco.

Lutaram com suas espadas, soco e violência era tudo que marcava o confronto. Usando sua espada e um movimento calculado, Eco conseguiu ferir Megola mortalmente, cortando seu coração ao meio.

Os soldados do rei ao ver Megola derrotado, fugiram. O Rei sabia que a profecia viria atrás dele, e que seu reino seria atacado. Eco Com seu exército de piratas liderou o ataque à capital de Efraim. Primeiro pelo mar, derrotando todos os navios do Rei, depois invadiu a cidade, a batalha foi sangrenta e implacável. Eco, com sua força ampliada pelas artes que aprenderam, parecia invencível, matou mais de 100 homens naquela noite, quando conseguiriam invadir o castelo perseguiu seu avô no salão principal.

O rei, agora envelhecido e fraco, usava sua espada com dificuldade.

— Você não merece este trono! — conferiu o Rei.

— E eu não o quero — respondeu Eco. — Mas sua tirania acaba aqui.

O rei, o qual nome era Artila quinto, tentou ataca Eco, em vão, nenhum golpe o alcançava, cansado o Rei tenta fugir, mas um golpe certo, Eco atinge o rei, que cai , eco então penetra a mente do rei, e mostra que a sua amada estava esperando um filho dele, e que ele jamais o perdoaria, então pega adaga do seu pai a mesma que matou a princesa sua mãe, e enfia 10 golpes em sua barriga, fazendo o rei sentir a dor de vários tipos enquanto morre.

Apesar da vitória, Eco não sentiu alegria. Ele entregou o reino aos seus piratas, permitindo que governassem como quisessem, e voltou ao mar sozinho.

Seu navio, agora uma lenda flutuante, navegava sob as estrelas carregando um homem atormentado por memórias e pela dor de sua perda.

Ele era Eco, o Dominador das Marés, o homem que desafiou o destino e moldou a história. E no final, como dizia a profecia, o trono foi devolvido ao mar, e ele continuou a navegar, eternamente buscando paz nas águas infinitas enquanto sabia que jamais esqueceria seu grande amor.

Davi Alves
Enviado por Davi Alves em 01/12/2024
Código do texto: T8209771
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