A cidade ilusória.

E ali estávamos, numa lancha, sem terra a vista e sem poder fugir, eles certamente apareceriam de sabe-se lá onde e nos arrastariam pra fora da lancha se tentássemos.

Era desesperador, e tudo o que queríamos era ir embora.

Até que um dia conseguimos fugir.

Um amigo do grupo viu que ao longe se formava uma tempestade e que ondas gigantes de formariam, ondas essas ameaçadoras para o nosso pequeno barco, no entanto foi essa tempestade que nos salvou, em meio a ela, com dificuldade conseguimos navegar para além daquela posição. Após a tempestade e mais algumas horas navegando sem rumo certo, tivemos a sorte de avistar uma cidade.

Finalmente, terra, nos sentimos esperançosos, ali poderíamos pegar suprimentos, descansar e pedir auxílio, ajuda pra retornarmos ao nosso lar.

Chegamos e descemos, andamos pela cidade e nos pareceu ser um lugar agradável, era um dia ensolarado porem com brisa, ou seja, não fazia calor, vimos uma praça e ali paramos um pouco, era toda ela provida de sombra pelas arvores que haviam ali. Outras pessoas passeavam pela praça, alguns sentados na grama, outros sentadas nos bancos, outras só caminhando pelo lugar, essa tranquilidade se viu interrompida quando de um carro, acompanhando de umas maquinarias, descem alguns homens e atiram em várias pessoas, as quais morrem em seguida e são colocadas naquelas maquinarias.

Ocorreu tudo tão rápido, sequer consegui reagir, apenas fiquei paralisada emquanto tudo ocorria. Um dos homens anunciou que aquelas pessoas tinham cometido uma infração, tinham desobedecido as normas, a seguir, sobem no carro e vão embora tão de repente quanto chegaram, deixando apenas as manchas de sangue vermelhas no chão. As pessoas voltaram ao que estavam fazendo como se nada tivesse acontecido.

Obviamente aquele não era um lugar seguro, saímos imediatamente daquela praça em direção a nosso barco, na rua em direção ao mar, haviam dois casais o primeiro casal estava discutindo sobre alguma coisa, mas ao nos aproximarmos eles começaram a se beijar, continuamos andando nos aproximando ao próximo casal, estes estavam conversando alguma coisa, e ao nos aproximarmos nos atacaram, nos livramos de um deles, deixando inconsciente no chão, enquanto o outro foi levado por um dos nossos para longe, ele o retinha para que não se aproximasse de nós e pudéssemos ir até o barco. Graças a ele, conseguimos chegar no barco, no entanto, ele não conseguiria partir.

Assim que partimos a briga entre nosso amigo e o cara desconhecido acabou, e tudo voltou ao ''normal", vimos nosso amigo conversando com quem tinha seu rival a alguns segundos, como se nada, agiam como velhos amigos.

Francinagma
Enviado por Francinagma em 01/12/2024
Reeditado em 01/12/2024
Código do texto: T8209766
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