O estranho homem de preto
Foi de repente, numa cidadezinha esquecida e falida, que surgiu essa estranha criatura de preto.
E falava-se à boca pequena (talvez pelo tamanho da cidade), que ele sempre segurava uma estranha máquina na mão.
E olhava fundo nos olhos de todos, que de certa forma tornavam-se também estranhas.
Agora a cidade era outra.
A paz de antes, que já era muita, agora tornara-se imensa, arrastando as horas e semanas, sem nada acontecer de novo.
E o pior é que as pessoas viraram andarilhos silenciosos, em busca do nada.
E no ar, pairava só a estranha pergunta para tal mistério, que só a estranha criatura de preto poderia revelar.