ATORMENTO NA ESCURIDÃO
Jonas, vivia uma vida tranquila ao lado de sua amada esposa. No entanto ele enfrentava um terrível tormento chamado nictofobia, o medo irracional da escuridão.
Uma noite, enquanto Jonas dormia profundamente ao lado de sua esposa, algo o despertou subitamente. Ele abriu os olhos e percebeu, com um arrepio percorrendo sua espinha, que estava sozinho no quarto. A escuridão era opressora, preenchendo cada canto, e ele sentiu o medo se espalhando por todo o seu ser.
Desorientado, Jonas levantou-se da cama, estendendo as mãos em busca de algo que pudesse lhe dar uma sensação de segurança. Com cuidado, ele começou a caminhar pelo quarto às cegas, sua mente repleta de temores sombrios. O silêncio era ensurdecedor e a escuridão era sua única companhia.
Movendo-se lentamente, Jonas se aventurou pelo corredor da casa. À medida que avançava, podia sentir a presença dos quartos ao seu redor, mas tudo era apenas escuridão. Seu coração batia acelerado em seu peito, e a cada passo incerto, o medo ameaçava derrubá-lo.
De repente, seus pés tropeçaram em algum objeto no chão, e Jonas caiu. Por um momento, o pânico o dominou, mas ele lutou para se levantar, desesperado para encontrar uma saída desse tormento. Ele continuou a tatear o caminho, deixando-se guiar pelo instinto e pela necessidade de escapar daquele abismo sombrio.
Finalmente, suas mãos encontraram a maçaneta fria da porta. Jonas segurou-a com força e a abriu com um solavanco repentino. Uma luz brilhante e intensa o atingiu, e ele piscou os olhos, deslumbrado. Do outro lado da porta, estava o dia, o sol radiante e um mundo inundado de claridade.
Jonas sentiu o medo ser dissipado instantaneamente. Seu tormento da escuridão havia chegado ao fim. A realização de que aquela escuridão aterradora não passava de uma ilusão aliviou seu coração. Ele estava seguro, pelo menos naquela noite.
Com um suspiro de alívio, Jonas voltou para a cama, ao lado de sua esposa. Ele adormeceu novamente, agora em paz, sabendo que a escuridão não poderia mais atormenta-lo. Aquele episódio havia sido real, uma experiência que o mostrara que, do outro lado da escuridão, sempre havia luz, esperança e coragem para seguir em frente.