OS SINAIS

Anna é uma pessoa classificada pelas amigas como sendo do Bem.

Tem amizade e carinho pelas pessoas de seu grupo e sempre está pronta para ajudar.

Amante da natureza e dos animais, é claro tem o seu animal de estimação.

Ela é muito caseira, pois ama seu lar, mas quando tem de fazer compras as vezes vai ao comércio perto de casa.

No último mês passado, tem visto muitas pessoas bem idosas, as quais ela possui uma imensa simpatia, pois foi criada

pelos seus avós.

Seu bichinho de estimação já bem velhinho, começou a ter problemas sérios de saúde, e Anna ligou para sua veterinária

de confiança que lhe alertou que era bom estar preparada, pois este não iria durar muito, devido a idade avançada.

Anna ficou sem chão e tentou segurar as lágrimas, mas pediu as energias da Luz que lhe dessem forças.

Enquanto um curto tempo de espaço passou, Anna começou a ver com uma frequência ampliada

pessoas velhas quando saia para a rua, independente do horário que fosse.

Outra coisa curiosa é que também sentia perto de si, o cheiro de pessoas idosas em casa, mesmo morando gente mais

jovem nesta.

Sua parte espiritual estava expandida, e via mais formas de energias espirituais do que o que sempre costumava ver.

Seu coração estava muito apertado e a agonia começou a tomar conta do seu ser.

Enquanto isso seu amigo de quatro patas estava definhando, mesmo seguindo e fazendo criteriosamente tudo o que

sua veterinária ordenara.

Foi dormir e como de costume costumava fazer suas preces aos seres de Luz, e tentou dormir apesar da agitação

externa.

Anna dormir poucas horas, e ao acordar viu seu amigo já rendido aos braços da Luz.

Ela não se conteve e desabou em um choro compulsivo, e esperou até conseguir contato com a veterinária.

As horas se arrastavam, e finalmente entregou seu amado amigo para a veterinária, que faria todo o processo de levar

o corpinho dele para a prefeitura.

Todos esses sinais certamente mostraram á ela que estava no momento de se encerrar mas um ciclo, afinal a morte,

é apenas mais uma etapa da vida, que não se extingue com o fim da matéria.