Jhon, o investigador particular
Capítulo 1 - Cena do Crime
Jhon olhou para a pasta em sua mesa, com o rótulo "Cidade Assombrada". Ele suspirou, sabendo que aquele caso poderia ser o seu maior desafio até então. Vários assassinatos e desaparecimentos haviam ocorrido na cidade, e a população estava aterrorizada.
Ele abriu a pasta e começou a ler os relatórios dos incidentes. Os corpos haviam sido encontrados com marcas de garras profundas e a polícia local havia declarado que os casos eram de ataques de animais selvagens. Mas Jhon sabia que algo a mais estava acontecendo.
Ele fechou a pasta e saiu de seu escritório para dar uma volta e pensar sobre o caso. Jhon caminhava pelas ruas movimentada da cidade, com a sensação de que os olhares dos moradores locais o seguia. Ele sabia que a reputação de um investigador de homicídios o precedia, e sentia que todos ali estavam cientes da razão de sua visita.
Ao chegar na praça central, Jhon avistou um grupo de moradores conversando em volta de uma mesa de bar. Com um aceno de cabeça, ele se aproximou, cumprimentando a todos.
— Boa tarde, pessoal. Posso me juntar a vocês?
— Claro, claro! - Respondeu um senhor mais velho, indicando uma cadeira vazia na roda.
Jhon se sentou e pediu uma bebida, antes de iniciar a conversa.
— Vim para investigar os assassinatos que têm ocorrido por aqui. Queria saber se alguém tem alguma informação que possa me ajudar.
Os moradores trocaram olhares, antes de um jovem falar:
— Eu ouvi dizer que uma mulher viu um homem estranho rondando a cidade na noite em que a última vítima foi morta.
— Uma mulher? Vocês sabem o nome dela? - Perguntou Jhon, interessado.
— Eu acho que ela se chama Maria. Mas não tenho certeza - respondeu outro morador.
Jhon fez uma anotação em seu bloco de notas e continuou a conversa, tentando extrair qualquer outra informação que pudesse ser útil em sua investigação. A conversa continuou por um tempo, com os moradores compartilhando suas opiniões e suspeitas. Jhon agradeceu a todos pela colaboração, antes de se levantar e partir.
Ele sabia que ainda tinha muito trabalho pela frente, mas aquela conversa lhe deu algumas pistas importantes para seguir. Jhon decidiu que precisava de mais informações e, como último recurso, foi até a polícia local. Os policiais estavam relutantes em falar com Jhon no começo, mas ele conseguiu convencê-los a lhe dar acesso aos registros do caso. Depois de examinar os arquivos, ele descobriu algumas pistas importantes.
Um jovem havia desaparecido há alguns dias no parque. Jhon decidiu ir até o parque para investigar. Ao chegar ao parque, Jhon encontrou o celular do jovem nos arbustos e notou que havia algumas mensagens bem suspeitas. Ele notou que uma pessoa desconhecida havia enviado mensagens para o rapaz, pedindo para encontrá-lo no parque.
Jhon decidiu se esconder em uma árvore e esperar pelo suspeito. Depois de algumas horas de espera, o suspeito apareceu. Jhon observou o homem se aproximar do local onde o celular havia sido deixado. Ainda escondido, ele observou o suspeito conversar com alguém em um telefone, com uma expressão tensa no rosto:
— Sim, eu sei que é importante. Eu já estou trabalhando nisso. Mas preciso de mais tempo.
Há uma pausa enquanto a pessoa do outro lado fala:
— Não, eu não estou mentindo. Eu só preciso lidar com algumas coisas primeiro. Eu não quero que nada dê errado.
— Eu entendo, mas você sabe que eu sou bom no que faço. Confie em mim.
O homem olha rapidamente em volta, como se estivesse preocupado com alguém que pudesse estar ouvindo.
— Não se preocupe, tudo vai dar certo. Eu só preciso de mais alguns dias. Não, eu não vou falhar. Confie em mim.
Ele desliga o telefone e coloca a mão na testa, como se estivesse sob pressão. Em seguida, percebeu a presença de jhon tentando de aproximar, mas o malandro correu. Jhon decidiu segui-lo. Ele percorreu as ruas da cidade assombrada, observando o suspeito. Depois de alguns minutos de perseguição, o suspeito entrou em um prédio abandonado. Jhon o seguiu, preparado para o que quer que encontrasse dentro.
Jhon abriu a porta do prédio abandonado e entrou. Ele ouviu um barulho vindo de uma sala ao final do corredor. Ele se aproximou cautelosamente, pronto para enfrentar qualquer coisa que pudesse estar lá dentro. Ele abriu a porta e viu algo que o fez recuar. Era um corpo, com marcas profundas de garras. Jhon sabia que precisava de mais ajuda e decidiu retornar para sua base e ligar para seu assistente, Mark.
Mark atendeu o telefone e Jhon disse:
— Mark, preciso de sua ajuda. Encontrei um corpo com marcas de garras profundas e não estou certo do que fazer. Precisamos de mais recursos e especialistas neste caso.
Do outro lado da linha, Mark ficou em silêncio por um momento antes de responder:
— Estou a caminho, Jhon. Vou reunir a equipe e partir imediatamente.
Jhon suspirou aliviado, desligou o celular e disse:
— Sabia que poderia contar com Mark e sua equipe para me ajudar a desvendar esse mistério.
Ele olhou para o corpo novamente, observando as marcas profundas e as feridas abertas. Havia algo sinistro sobre a cena, algo que ele não conseguia explicar.
Jhon olhou para sua mala, pegou uma câmera fotográfica e tirou algumas fotos da cena do crime. Ele sabia que elas poderiam ser úteis para a investigação e também poderiam ajudar a lembrá-lo de todos os detalhes importantes.
Antes de partir, Jhon olhou uma última vez para o corpo, sentindo uma sensação de desconforto no fundo, de sua mente.
Ele sabia que aquele não seria o único corpo que encontraria, e que havia algo terrível espreitando nas sombras. Jhon sabia que estava apenas no começo de uma longa jornada e estava determinado a descobrir a verdade por trás desses crimes horríveis.