A ELUCIDAÇÃO DO CRIME
Qualquer morte misteriosa desperta nos responsáveis por sua elucidação atenção especial às pistas que parecem menos importantes, um fio de cabelo, a bitoca de cigarro, impressões digitais ainda que pela metade, cuidados detalhistas na investigação e um sem número de rastros capazes de abrir a janelinha que pode levar à descoberta da trama.
Porque o assassino, invariavelmente, sempre deixa algo na cena do crime que destoa do cenário, e é precisamente a minúcia da busca, o preciosismo e a argucia dos investigadores que farão toda
ate diferença na procura das provas, pormenores e, talvez, insignificantes que sejam ou possa levar a essa conclusão apressada. De verdade, nada pode ou deve ser descartado até ficar comprovado não ser parte do ato criminoso.
É de se ressaltar, apenas a título de comparação, embora esdrúxula, a habilidade quase canina dos encarregados de descobrir o autor ou autores do fato delituoso procedido. São tão minuciosos no seu trabalho, tão dedicados no afan de encontrar a verdade com o fito de levar o assassino às barras dos tribunais, que agem como se "farejassem" os traços, os odores, as pegadas, o dna e o modo de agir do responsável ou responsáveis pela morte misteriosa de alguém. A ciência, a capacidade de discernimento e a ânsia de prender o bandido tornam os policiais investidores cidadãos merecedores de todos os aplausos e honras. Afinal de contas, elucidar crimes não é para qualquer um.