Pequenos passos na meia noite
Há uma pequena garota, sobre a qual irei contar;
Garota na flor da idade, que quer algo encontrar;
E de muito não sabendo, foi-se para compreender;
Assim se dá o conto, daquela que não tinha nada, mas muito a perder;
Noite de outono, o qual as folhas alaranjadas caem;
Durante a escuridão e sob a lua, seus pequenos pés saem;
Naquela velha casinha não deseja mais ficar;
E mesmo no escuro assombroso, ela prefere estar;
Por volta da meia noite, poise fora da cama quentinha;
Pois a solidão era o sentimento que lhe era de empatia;
Na ponta dos pés para a madeira do assoalho não ranger;
Agarrou seu longo cobertor que lhe protege do que acontecer;
Suas mãos estão geladas e pálidas, entretanto sem medo da sua atitude;
Sutilmente disse ao abrir a porta da sala com cuidado: que Deus me ajude;
E nem um estalo se fez;
Olhou para trás para não ser surpreendida e do chão a escada nada se viu;
Seus avós não acordaram, então ela partiu;
Seu plano era simples e eficaz, iria caminhar até onde fosse capaz;
E em meio a lama úmida e às árvores robustas entrou, com o mesmo propósito de quando despertou;
Pequenos pés descalços deixam marcas em sua trilha;
Iluminados pela luz azulada da lua, que atravessa os galhos secos que a árvore compartilha;
Passou algumas horas, minutos e segundos, sem saber onde estava, olhou ao redor e o mesmo se via;
Árvores, galhos, sombras e a lua ela lia;
A pequena criança então começou a chorar, se ajoelhou e passou a murmurar:
🎶 " Uma canção, essa é nossa união, feche os olhinhos e receba os beijinhos, comece a cantar, sem nem se preocupar, que mamãe estará sempre aqui, pode dormir e continue a ouvir, que mamãe estará sempre aqui " 🎶
Quando o choro cessa, a garotinha levanta sua cabeça com a sensação que algo mexeu em meio ao escuro;
Temia ela estar em algum apuro;
Quando escuta uma voz vinda do breu, que lhe interrompeu: pequena, por que chora assim? E esta canção, é para mim?
A garotinha jogou seu corpo para trás, caindo ao chão pelo susto que levou;
E foi sem pensar duas vezes então perguntou: de quem é está voz que fala contrita? Por acaso está perdida?
Respondeu do breu: sei onde estou, filhote. Meus olhos por aqui tudo já viu, até o que já sumiu. Menos a você. Por quê?
OBS: Conto em desenvolvimento, entre em contato com jhonatanaugustosiqueira@gmail.com para obter o restante da estória.