DE REPENTE A MORTE
A vida e a morte gostam de brincar com o ser humano. De um lado um bebê, do outro uma velhinha decrépita, ambos empurrados por alguém. O recém nascido num carrinho próprio para sua idade, a velhinha numa cadeira de rodas; aquele cheio de vivacidade e celebrando a existência que lhe deram, esta apática, magrinha, triste e sem perspectiva, olhar mortiço dos destruídos pelo muitos anos vividos. A morte próxima e a vida começando. Ironia dessas duas de mãos dados no mesmo cenário.