O PERIGOSO BRINQUEDO DO CÃO

A vida de Brinquedo do Cão teria história suficiente para um volumoso romance policial. Começou a vida no crime aos treze anos, quando cometeu latrocínio ao matar para roubar. E não parou mais.

Brinquedo do Cão era tão violento, perigoso e brutal que todos o temiam, dos bandidos iguais a ele até a própria polícia. Assaltava, invadia residências para furtar ou roubar, assassinava quem o tentasse impedir de realizar seus planos malignos e andava armado até os dentes

Apesar disso tudo, foi preso várias vezes por grupos de policiais, porque um ou dois não conseguiam. No presídio, já conhecido da bandidagem, os demais presos não se aproximavam dele. Por isso, havia uma cela especial para ele por medida de segurança e cautela, pois poderia assassinar algum companheiro de prisão.

Mas não permanecia muito tempo preso, sempre arranjava um jeito de fugir. A população ficava apavorada ao saber de suas fugas, se escondendo em em casa apesar de saber que qualquer residência poderia ser invadida pelo meliante.

Brinquedo do Cão foi o terror da cidade e dos presídios durante muitos anos. Todos o queriam morto, desaparecido ou numa cama de UTI para sempre. Por essa razão ele, além de perigoso, mostrava-se bastante precavido e preparado para enfrentar qualquer ameaça.

No entanto, assim como toda estrada tem fim e nada dura para sempre, Brinquedo do Cão foi assassinado por dez detentos armados de todo tipo de artefato perfurante. Nunca houve evidências de a morte dele teve a convivência de policiais, embora a cela dele estivesse destrancada para facilitar a entrada dos matadores. Sua morte ocorreu de maneira cruel e impiedosa. Após ser selvagemente esfaqueado inúmeras vezes, foi degolado e sua cabeça incendiada. Teve um fim tão violento quanto a própria vida que levou.

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 25/08/2022
Reeditado em 28/08/2022
Código do texto: T7590483
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