ESTRANGULADA NO MEIO DA NOITE
À meia noite em ponto, sob o macabro silêncio humano, a janela do quarto de Sara se abriu e um vulto entrou no quarto escuro. A jovem dormia a sono solto, tranquila, a uns poucos segundos de seus últimos instantes. A coisa( homem ou mulher? Nunca souberam) aproximou-se pisando em plumas, usando luvas, máscara escura cobrindo o rosto inteiro e roupas também negras. Sem pestanejar, com movimentos friamente calculados, colocou as mãos ao redor do pescoço dela e, calmamente, iniciou o cruel processo de estrangulamento. A vítima se retorceu, agitou os braços em agonia profunda, se debateu enquanto pode, mas os dedos infernais, implacáveis, seguiram seu intento num tranquilo esforço assassino. Durou pouco a funesta ação, segundos depois a mulher estava morta. Satisfeito, com a mesma calma com que entrou, o vulto saiu pela mesma janela, fechou-a e desapareceu. Ficaram dezenas de perguntas no ar, todas sem resposta.