HOMEM AO MAR...

HOMEM AO MAR... Um conto

As velas agitavam-se violentamente. Sacodidas pelos açoites da ventania marítima, a nau enfrentava galhardamente a tempestade. Os corajosos marujos se extenuavam com denodo às lides do controle daquela situação de perigo e de provável naufrágio!

Estavam todos apavorados no controle do barco e pelas suas vidas em perigo. Em alto mar, e sob a pressão dos ventos, e das altas ondas, que investiam contra a embarcação, alguns se puseram a orar, e de joelhos imploravam a proteção divina.

A nau subia e descia ao sabor da violência daquelas altas e ameaçadoras ondas do mar revolto, e assustador. A escuridão da noite agravava ainda mais a situação! O Capitão procurava manter a calma e a ordem aos trabalhos dos marujos, com determinação e autoridade.

Os trovões e raios chispavam os céus com seus clarões apavorantes! A embarcação balançava de um lado ao outro e a água encobria e inundava o interior do barco, cujos homens se aprestavam em retirá-la com parcos recursos!

E, a contenda prosseguia com a natureza em fúria! A força da natureza não poderia ser enfrentada pelos valentes marujos, que faziam o que podiam para conte-la, mas, enfrentavam-na com coragem e competência...

Depois de tanta luta e desespero, a situação foi se acalmando. Os ventos diminuíram a intensidade. As velas se estabilizaram. As ondas baixaram sua intensidade e violência. Os ânimos dos marujos foram se acalmando. Enfim começava a chegar uma divina bonança.

Em dado momento, o Capitão, de posse do seu microfone gritou aos seus comandados? – “HOME AO MAR”! E todos se puseram em alerta para o salvamento.

Então, um clarão ao longe apontava misteriosamente a silhueta de um homem, que vinha caminhando sobre as águas na direção do barco.

E, todos, ficaram com medo daquela visão luminosa clareando todo o barco, que, se aproximou da nau e uma voz forte lhes dirigiu a palavra: -“NÃO TENHAM MEDO, SOU EU. ESTIVE PROTEGENDO-OS DESDE O INÍCIO DA TEMPESTADE”... E logo após a imagem misteriosa desapareceu na escuridão da noite, que se fazia calma e serena. No espelho d’água navegava em paz em paz a embarcação.

E, todos os marujos boquiabertos, puseram-se de joelhos à frente da imagem do “SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS”, e rezaram agradecendo a Deus pela proteção do Divino Mestre, que a instantes lhes tinha aparecido e falado!

Jose Alfredo

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 30/04/2022
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