VAMPIROS NÃO CHUPAM SANGUE!

 

Na minha infância, lá pela década de 90, todo mundo comemorava o Halloween. Eu, como me achava crescido, não participava dessa baboseira; falava que só acreditaria nessa comemoração quando, um vampiro me transformasse em um deles.

Na noite do dia das Bruxas, eu estava voltando tarde do colégio, quase chegando ao meu apartamento, quando o elevador fez “bum”. Parou no 9º andar. As luzes piscavam. Eu ouvia vozes, o que achei ser uma brincadeirinha de mau gosto dos meus amigos. Assustei-me e comecei a gritar “ajuda”. De repente, viu um homem com uma capa de vampiro. Desmaiei.

Acordei, suando, na cama, com a minha mãe ao meu lado. Ela me explicou que tudo não passara de um pesadelo. Voltei a dormir. Nos Halloweens seguintes, participei das brincadeiras; notei que a graça do dia não são os monstros, mas sim, a companhia dos amigos.