O CRIME DA SEXTA-FEIRA 13

 

Em uma noite escura, Eduardo andava sozinho pela rua ao voltar do trabalho, quando de repente viu um vulto vindo em sua direção. Assustado, virou-se e saiu correndo em direção a um posto de gasolina próximo, onde buscou abrigo na loja de conveniência. Saiu, apenas, algum tempo depois. Chegou a sua casa, intrigado, mas sem intercorrências. Era quarta-feira, 11 de maio de 1994.

No dia seguinte, Eduardo passava pela mesma rua, quando um automóvel Monza, preto, passou lentamente, por ele e, após lhe lançar um papel, saiu em alta velocidade. Pegou o papel e leu em voz alta: “Cuidado com o dia de amanhã!” Deu de ombros! “O que será isso? Poesia?” Retornou tranquilo à residência.

Sexta-feira, 13 de maio: Eduardo, um rapaz teimoso, não se importou com o aviso. Encarou o dia como qualquer outro. Na mesma rua, outra vez. O Monza, preto, aproximou-se lentamente. O vidro fora aberto e uma voz surge: “Falei para ter cuidado.” Um, dois, três... Disparos de revólver. Eduardo cai inerte. O carro dispara a toda velocidade. Até hoje, o crime da Sexta-feira 13, continua sem solução.