O PESCADOR DE ILUSÕES!!!
Eu!!! Que sou ou já fui rico e agora estou ou sou pobre? Eu!!! Que estava ou está vivo. Agora me encontro ou estou morto? Talvez eu? Que pensava em ter ou tinha tudo, mas nunca em suma teve absolutamente nada? Finalmente os outros que pensavam que me conheciam ou não! Mas na realidade não se reconhecem nem hoje e nem nunca... O paradoxo do eu que tem ao mesmo tempo 2 espaços distintos. Mas são perdidos entre si e tentavam se encontrar ao todo num instante que nunca se repara...E nesta pseudo-realidade a vida nada era ou foste!!!
Nesta pseudo-realidade que sempre me enganou porque eu sempre quis ser enganado. E o destino de se perder ou ainda se encontrar era o mesmo em sempre e sempre. Tudo que planejei ou pensava ter planejado falhou por pura incompetência ou ignorância minha e dos meus que não eram seus e nem dos outros. Tudo!!! Exatamente tudo!!! Não era nada e o nada que eu pensava ser insignificante ou significava e por isso veio a perdição que perdurava e se refugiava dentro de mim..
Meros desatinos que chamamos de mortos e lutamos e nos esforçamos para no fim fenecer o que sempre havia morrido dentro de nós há muito tempo que mesmo antes de nascer já que este estava morto. O que é isso? Ora achavas que estava vivo nos séculos XVIII ou XIX ou ainda nos tempos idos do século XX OU XXI que era o século dos não felizes. Se estamos em Turim ou em Paris ou ainda no México dentro do Beco do Diabo esperando minha possessão. Sei lá!!! Estamos vivos ou mortos ou ainda mortos-vivos. Sempre girando nas eras da ilusão da desilusão de se alguém ou de pensar que era alguma coisa ou simplesmente isso que vos fala ou late impropérios descabidos.
Sempre fui um pescador! E a isca que eu colocava para fisgar era o erro de sempre e minha torpe alma vagabunda que tentava ser o que nunca havia sido apesar dos pesares um filho de seu inóspito tempo. Isto sempre foi ser considerado um filho perdido de uma sociedade doentia que jurou e mentiu para si mesmo que já era civilizada e nunca o foi realmente pois cometia e ainda comete as piores barbáries de nossas espécie moribunda. Pobres associados de tamanha loucura inerte que um dia pensaram ser eternamente os Gregos em seus Cavalos de Troia, mas são tão bárbaros quanto ousaram ser...Num mundo de erros frequentes minha pesca ilusória que se esvai além dos erros futuros ou furtos inerentes . Sou um eterno erro humano nem mais ou nem menos!!!
Agora me encontro aqui, triste, inútil e abandonado por escolhas próprias. E ainda prometi me desatar desta sociedade insana e comutar com a natureza com meu eu natural e verdadeiro. Não quero viver a vida dos mortos sociais e sim procurar fugir desta carcaça pútrida deste espírito que um dia se apossou deste envoltório pobre e por isso se deixou levar pela lassidão de levianos presságios de imaculadas torturas de um espirito que ousas em se repetir eternamente...
Ervas-daninhas paliativas ou mentiras aleatórias? São essas as ilusões de um mundo cão que interage ao caos de uma sociedade opressora que se autoflagela em decibéis katatonicos e eternos. A chaga das chagas vive na forma de um pesadelo que era um belo sonho pueril. Fora as esperanças de ser várias mulheres perdidas entre si que ousaram fugir da ânsia de lutar contra si mesmo e que possuem um ID que digladia com seu Superego constantemente. Mas esquecem das almas e seus tormentos invisíveis e que não trafegavam de fato os caminhos da transitoriedade. As sociedades há muito se repetem como papagaios dilacerados em circunstâncias que elas mesmo condenavam a si próprio num circo sem palhaços e sim domadores do esquecido. O que era antes vulgar ontem se tornou moda hoje e vice-versa é a moral mais imoral da raça humana de ser. Tudo hipocritamente concentrado em partículas supérfluas de antagônicas visões. Tempos climatizados em mentiras que abusavam de nossa vã inteligência idiotizante, o homem em sua parca colheita das almas ceifadas pelas Moiras de seu destino, que sempre se deixam enganar por pseudo-pensadores que não passam de humanos demasiados humanos como todos nós nem mais nem menos apenas um bando de baratas tontas perdidas nesse mundo de meu Deus! A única diferença entre eles e nós e saber mentir melhor e mais descaradamente...
Mas antes de estar que ou não! Eu vivia com minha perdida família numa existência deplorável Minha mulher que eu achava ser minha ou não? E ainda meus pseudo-filhos que se devoravam aos poucos e por isso eu os devorei de uma única vez! Acabou! Desçam as cortinas deste triste espetáculo caótico e desta palhaçada que se encerra aqui! Meus amigos ou inimigos que se diziam amigos ou não, tbm me devoravam aos poucos e tudo isso com muito amor, mas eu os devorei um à um até vossas almas e suguei-os por completo. Mandei-os as favas e as favas foram eles ou não. Minha vida de pseudo-executivo que odiava esta merda mergulhada na Roda Morta de Sampaio. Passava horas à mentir para um bando de imbecis que fingiam acreditar em mim para proteger suas ambições mesquinhas e sujas. Todos! Absolutamente TODOS eram espíritos de pouca monta apesar do alto teor financeiro. Desgraçados e abandonados pela mãe natureza e legados ao relento dos infelizes. As horas em que reunia com aqueles demônios com caras de anjos eram intermináveis e as náuseas me contaminavam por completo. Com certeza eu tbm os enoja, pois não passavam de larvas pútridas rastejando nesta vida sórdida corrompidas em metas inúteis do capitalismo diabólico. Ou será comunismo diabólico? As mascaras da imundície caíram uma à uma na lama da vergonha até onde o corpo decomposto por vermes consegue se livrar ou não? Após descrever essas desgraças, queimarei estes papiros na montanha dos Zaratutras que é aonde me encontro enterrado. Prefiro aqui estar do que voltar as terras macilentas daquela vida infame e deformada pelas fraquejas do ser...
Ah! Torpe natureza humana, tão singela e tão profana. É realmente a culpada por corroer até à mais imberbe das almas. Maldita sejas vós! Natureza humana desgraçada por séculos de mansidão. Presa és tu, por falsos conceitos políticos, sociais e religiosos que sempre giram en torno do berço das imundícies plenas...
Sempre girando em torno das gravitações do materialismo histórico que o comunismo errou em criticar errado, pois Marx viu e se serviu da luta de classes e isso foi nojento... Eu!!!!! Repito sempre!!!! Estamos mortos, sempre mortos!!! Por isso digo que a morte decantada não és a morte verdadeira. A morte anunciada é uma mentira real! verdadeira morte é a libertação das correntes mundanas e por isso esta libertação é tão penosas aos nossos espíritos fracassados..
Ninguém! Eu digo! NINGUÉM em são estado de consciência lerá estas miseráveis linhas tortas de maldição! Pois acabei de queima-las e encontrarei as verdades no além-túmulo... Vcs precisarão da ajudar ad AVE PHOENIX para restaurar das cinzas esta tão malfada miséria! Eu não escrevi isso para nenhum de vcs!!!! ADEUS!!!!.... VÃO DE RETRO!!!!!
obs.: (Texto escrito em 2009 sob circunstâncias depressivas)
FIM!!!