Frenética Lição
Sou alguém mutilado pelo cansaço.
Pelos chicotes dos outros,
Pelas inseguranças,
Pelos meus propósitos.
Imagino, em meu mundo, pelo menos ser alguém reconhecido.
Habitando em corações puros.
Despertando interesses mútuos,
Sem me importar com os muros à nossa volta.
Sou eu o meu suspiro. O meu humor e o meu devaneio nas sombras dos olheiros.
Sem medo e me arriscando, na mente pensamento tranquilo.
Desiludido sou, em perturbação me indigno.
Faces a falar do meu suspiro.
Certa está. Fez me calar.
Impuro sou, me castigo sem amor.
Mecho contigo, nelas me instigo.
Já sei o tremor da raiva que ficou.
Penso, respiro, introspectivo fico, dos desastres cometido.
Contudo fico, arrependimento e ferido.
Letras, palavras e seitas, futuro em colheita.
Sozinho, calado e servil, esperança marcando o covil.
Seres, pessoas, criação, imagino.
Sabedoria, respeito, melhoria, aproveito.
Aprendizado, mudança e temperança.
Identidade, pessoalidade, meia-idade.
Idoneidade, meticulosidade, bondade.