A maldição de Deboá

Em uma pequena vila ao sul de Marco, já não era segredo entre seus pouquíssimos moradores da vila o comportamento agressivo e rude do jovem Deboá, um jovem de origem nobre que no passado sua família  havia conquistado grande riqueza com a produção de café na região. A família voucher, não media esforço para os caprichos e agrados do filho, a família possuia uma enorme fazenda cuja as terras sumiam as vistas ao horizonte. Logo na entrada da propriedade da família Voucher, um enorme casarão de arquitetura vitoriana dava as Boas-vindas aos visitantes mais ricos do vilarejo. Deboá era filho único e como o de costume era o único herdeiro do império construído pelos pais, entretanto, mesmo na infância Deboá já mostrava sinais de rebeldia, desrespeito e falta de amor para com os pais, com o passar dos anos a saúde do pai de Boá se tornou debilitada e não demorou muito até que ele viesse a morrer por complicações de saúde, depois da perda do pai, Deboá se tornou incompreensivo tornando-se  ainda mais cruel e desrespeito com todos os que cruzavam seu caminho, conforme os comentários na vila de Marco se espalhava sobre a crueldade do jovem, mais Deboá se transformava, a mãe de Deboá não entendia o porquê da crueldade do filho sendo que não lhe havia faltado amor familiar, mesmo recebendo tanto amor, o filho não dava aimportância para os seus descontroles.

Certo dia, Déboa ouviu falar em uma taberna da vila que no dia seguinte seria proibido comer carne vermelha de espécie animal, por se tratar de respeito aos mortos, com um olhar malicioso Deboá mandou que todos os olhassem, e disse!

-Eu não acredito em baboseiras, amanhã mandarei que minha mãe me prepare a melhor carne da nossa dispensa e ordenarei também que aquela velha me leve nas costas dela ao cemitério para que eu possa comer um bife vermelho mal passado na tumba do velho ardiloso do meu pai.

Toda na taberna ouve em silêncio e assustados ao que Deboá acabara de falar.

No outro dia como avia dito na taberna estava lá Deboá montado nas costas de sua mãe sendo levado em direção ao cemitério com um pedaço de bife quase cru na boca.  De dentro de seus casebres escondendo entre os cortinados os moradores da pequena vila via perplexa a crueldade de Deboá.

Chegando ao tumulo do pai, Deboá desceu das costas da mãe, que a essa altura estava entre a vida e a morte de exaustão e por apanhar muito para realizar a barbarei  imposta pelo filho, entre soluços e mágoa antes do último suspiro ela olhou para Deboá que ria de forma maligna, e disse.

— Por ter se tornado esse monstro e por tamanha maldade desferidas a mim a seu pai e as outras pessoas à qual cruzaram em seu caminho eu sua mãe o amaldiçoo, serás entre à terra uma criatura de várias faces cada uma delas mais horrenda que a  outra, você afugentara a todos que chegarem perto de você por suas formas, e como castigo ainda maior vagaras pela terra por todos os tempos.  E dando seu último suspiro de vida junto a sepultura do marido, a mãe de Deboá morreu.

Naquela mesma noite em seu casarão agora vazio, Deboá bebia sua água-ardente como se nada ocorrera naquela dia,  passando as horas  Porem quando acordou no dia seguinte percebeu que a maldição que recebeu da injustiçada mãe havia se concretizado, ao olhar para o espelho não pode acreditar no que via! E tudo se cumpriu como a mãe de Deboá havia o amaldiçoado. Ainda hoje Deboá ao ser visto pelos confins da terra causa horror e medo a quem aparece com suas vária formas, por ser uma figura tão horrenda, nos tempos de hj tem vários nomes associados a sua imagem.

     

M A Reis
Enviado por M A Reis em 24/01/2021
Reeditado em 25/01/2021
Código do texto: T7167828
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