VADIM BORG/VATICANO-fim
Vadim Borg arrumou sua mochila e foi procurar o cardeal Albano:
- Irei rebuscar nos subúrbios de Roma, onde existem antiquários dubiosos, que vendem objetos furtados. Talvez consiga obter valiosas informações deles. Pode demorar um pouco, comerei uma pizza pelo caminho.
- Certo agente Borg. Boa sorte.
Vadim entrou numa pizzaria, sem perceber que um homem o seguia a distância. Depois ele entrou no carro e se dirigiu ao aeroporto. Lá passou pelo Zoll de controle e sentou-se na poltrona do avião.
Uma aeromoça servia bebidas num carrinho para os passageiros.
- Voce pode me trazer uma almofada aquecida? Essa aqui está fria.
- É claro, senhor. Ela logo voltou toda atenciosa com uma outra.
Ele sentiu o cano frio duma pistola na sua nuca.
- Levante as mãos para cima, voce está cercado.
Ao lado, dois policiais italianos apontavam suas armas para ele.
- Um homem alto e possante, cabelos castanhos dourados e olhos cor de mel, colocou as algemas nas suas mãos.
- Eu sou o verdadeiro agente Vadim Borg. Voce está preso por falsa identidade e roubo das joias do vaticano.
Ele foi até a cabina e trouxe a aeromoça também algemada.
Dentro da almofada trocada, estavam os objetos roubados.
Os dois foram levados pela polícia numa viatura.
Pouco depois no vaticano, a Cúria Romana conversava com o verdadeiro agente Vadim Borg.
- Meu avião atrasou uma hora. Quando eu cheguei aqui, fui informado que os senhores estavam numa audiência com um agente da Europol, e iria demorar. Eu percebi logo que alguém estava se fazendo passar por mim, e passei a seguí-lo a distância, deixando ele agir.
Os dois são apenas pequenas peças de uma grande quadrilha internacional. Talvez nunca chegaremos a prender todos eles.
Aqui nessa almofada estão as joias sacras furtadas.
- Nós recebemos um ladrão perigoso aqui dentro com toda hospitalidade. Seus documentos e passaporte eram falsos. Nem mesmo o vaticano está livre dos criminosos.
O anel de pescador do papa foi encontrado por ele mesmo, nos seus aposentos, esperamos que não seja falso também.
Vadim Borg tomou o avião da Lufthansa para regressar para a Alemanha.
Da janela ele mirava a bela cidade se despedindo. Arrivederci Roma.
FIM
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