A morte da velha milionária
A mansão rosa estava trancada, janelas fechadas e um ar estranho e fúnebre pairava. D. Margarida, a matriarca daquela rica família não acordou. Morreu dormindo, num sono pesado e que agora, tornava-se eterno. O caixão foi enterrado sob muita dor e aplausos. Era uma senhora distinta; fina, elegante e educada. Aos 90 anos, viveu boa parte de sua vida rodeada de netos: eram seis filhos e seis netos. A família Andrade era muito conhecida, uma família tradicional da cidade. Mas a autópsia indicou algo estranho: a velha senhora foi assassinada. Para ser mais exato, fora envenenada. Dormiu e o veneno fez seu efeito. A polícia trabalhava com várias hipóteses. Quem faria isso?
O tempo passou e um mês e meio depois da morte, o mistério não havia sido decifrado. Mas como um crime sempre tem seu desfecho, após depoimentos de parentes, amigos e pessoas próximas, descobriu-se o tenebroso mistério.
O assassino é Bruno, genro de Margarida. Casado com Laís, a filha caçula. Arrasada, Laís viu o grande amor de sua vida confessar friamente que tirou a vida de sua própria mãe.
Preso, Bruno se matou após uma semana na cadeia. Um tiro na cabeça. Laís nem precisou sujar suas mãos; a vida fez justiça.