OLINTO CRESPUS E O REALISMO

Cavaleiros templando espadas, viram uma criança brincando de lutar perto da cerca , onde d'outro lado , havia outra de cor diferente, da cor da noite com olhos de lua, e um sol negro brilhando. Foi então que se ofenderam e mataram pra deixar vivo no interior do outro menino , que aquele estava possuído, era então um demônio , por isso tinha a pele dos mortos.

Mas , no outro lado da ilha , ele depois de crescido , vislumbrou uma aldeia de pessoas parecidas com seu amigo. Todos em festa, era dia de algum Deus, ou coisa deste tipo, estavam dançando em uma roda , que tinha um fogo desenhando na fumaça o rosto dos mortos....ele viu seu amigo sorrir e desejar num coração feito pelas mãos, que um dia irão entender sobre nós e o mundo. Que o mundo não mora nos céus , nem nos muros construídos pra se proteger da indiferença que frusta todo homem que tem ídolos de barro.

Havia um jarro moldado , adornado de pedras que caiu partindo , águas derramadas de um coração ferido, que nunca viu seu amigo pela cor da pele.

Viu-se entregue a terra querendo morrer da verdade presa agora em seus olhos.