A CAIXA

Já era tarde quando ela preparava um chá na cozinha. Aquilo já havia se tornado recorrente devido à insônia da qual sofria.

Enquanto a água fervia, pode ouvir alguém batendo a porta.

- Mas quem será à uma hora dessas? – pensou Alice.

Ela continuou ali na cozinha, encostada na mesa de madeira. Talvez estivesse criando coragem para abrir a porta ou simplesmente pensando em não cometer tal ação.

Os batidos na porta aumentavam gradativamente, cada vez o som ia ficando cada vez mais alto e aquele ruído atravessa os seus ouvidos causando tremores pelo corpo todo.

Seu cachorro não deu sinal de vida.

Estava sozinha ali.

Foi caminhando até a janela da sala e com delicadeza puxou uma parte da cortina. Viu ali um homem alto, magro, trajando um longo palito cor marfim, usava um chapéu. Estava de cabeça baixa. Parecia haver algo em suas mãos.

Ele insistia em bater na porta.

Na cozinha a chaleira já estava apitando.

Decidiu abrir a porta.

- Quem é o senhor? – perguntou.

Ele ficou em silêncio.

Apenas lhe entregou uma caixa que trazia em suas mãos e virou as costas rapidamente.

- Ei, volta aqui! Preciso saber quem é você e o que é isso aqui? – insistiu.

Tão pouco conseguiu ver o rosto do homem.

A caixa era pesada. Tinha um pouco de dificuldade em carrega - lá.

Seria loucura colocar algo dentro de casa sem saber do que se tratava, porém a sua curiosidade era maior.

Por um instante deixou aquilo de lado e fui até a cozinha fazer seu chá.

Quando terminou, parou ao lado da caixa, pensou um pouco e virou as costas. Voltou para sua cama, mesmo sabendo que não conseguiria ter algumas horas de sono.

No outro dia...

Pulou da cama rapidamente e foi até a sala, onde então teve uma surpresa...

Continua...