O Quadro do Corredor

Charlie vivia com sua mãe e com seu avô. Eles tinham acabado de se mudar e os móveis da antiga casa iriam chegar só na outra semana. Então, o seu avô obteve uma cisma de querer comprar um quadro e colocar no corredor. O avô de Charlie pediu a mãe dele para que comprasse um quadro, de preferência um rosto antigo. A mãe não tinha outra escolha a não ser dizer sim ao que seu pai lhe disse.

Portanto, Charlie chegou até eles e perguntou:

— Por que vocês vão comprar um quadro? - Charlie interrogou-os.

A mãe lhe respondeu sussurrando em seu ouvido:

— Filho, seu avô cismou que eu preciso comprar um quadro. Por causa disso irei compra-lo, entendeu? - a mãe lhe avisou e o filho assentiu com a cabeça.

Passaram-se dois dias e a encomenda tinha chegado. A mãe de Charlie foi pegar o quadro e assinou alguns papéis para finalizar a compra. Enfim, tudo feito, ela carregou a encomenda até a porta e o avô avistou a encomenda e exclamou entusiasmado:

— Deve ser o quadro! - exclamou o avô.

Charlie chegou à sala e disse:

— Vamos abri-lo mãe, eu quero ajudar. - disse Charlie sendo gentil.

— Sim filho, obrigada pela gentileza! - exclamou a mãe.

Então, Charlie e sua mãe abrem juntos e logo avistam o quadro. Colocaram o quadro no corredor principal. O avô se animou com a relíquia e a mãe diz:

— Que bela obra de arte! - citou o avô muito entusiasmado.

— Valeu a pena ter acabado com a cisma e ter comprado este quadro.

Charlie observou atentamente o quadro e não gostou do que viu. A mãe avisou:

— Vou preparar o jantar. Vou fazer aquele espaguete que eu sei que vocês adoram! - a mãe disse contente.

O avô estava muito feliz com aquela notícia, entretanto, parece que Charlie não prestou muita atenção no que a mãe disse a eles. O corredor logo se esvazia, porque o avô de Charlie tinha saído dali para ler um jornal. Charlie tinha a sensação de que aquele quadro o vigiava, o encarava, era tremendamente apavorante. Charlie estava com medo. Quando ele se mexia, parecia que aquele quadro o encarava mais e mais. Então, rapidamente Charlie sai daquele espaço e senta-se ao lado do avô.

A mãe chama-os:

— O jantar está na mesa.

Ambos vão à sala de jantar comer a refeição. Charlie e seu avô chegaram à sala de jantar e a sua mãe estava servindo o espaguete. Eu olhei para trás e vi o quadro. Mas provavelmente, apenas o Charlie percebeu que o quadro tinha se movido para a sala de jantar. Ela percebeu que Charlie estava observando o quadro. E logo lhe perguntou:

— Filho, o que você está vendo? - ela perguntou de forma inocente.

— Mãe, você não percebeu que o quadro se moveu? - Charlie a perguntou.

— Como eu não percebi? Isso está muito estranho. - sua mãe o respondeu bem surpresa.

O avô estava jantando, então, nem percebeu a conversa. A mãe de Charlie pegou o quadro e carregou até o lugar que aquele objeto estava. Charlie ficou mais aliviado quando aquele quadro não estava mais na sala de jantar. Sendo assim, aproveitou para jantar tranquilamente. O avô tinha acabado de jantar e foi até a cozinha lavar o prato. Quando ele estava lavando o prato, o quadro estava em frente a ele. O avô assustado ficou olhando fixamente para o quadro, e de repente sumiu. Charlie percebeu a demora do avô, porque ele sempre foi rápido ao lavar o prato. Não estava mais aguentando a demora e então, foi até a cozinha e viu que o avô não estava mais ali. Charlie viu o quadro na parede da cozinha. A mãe voltou à sala de jantar e perguntou:

— Filho, sua comida está toda no prato, não vai terminar de comer? Então, não vai ganhar sobremesa! - a mãe exaltou a voz.

A mãe ficou irritada com o filho, porque ele não estava respondendo-a. Então ela afirmou:

— Se você estiver brincando de esconde-esconde apareça. Isso não é engraçado Charlie! - exclamou a mãe irritada.

O filho a respondeu:

— Mãe, vem aqui na cozinha, por favor. Vem ver isto. - afirmou Charlie.

Ela chegou à cozinha e se deparou com o quadro na cozinha.

— Filho, que brincadeira de mau gosto é essa? - perguntou a mãe irritada.

— Mãe, não é brincadeira. O quadro se moveu sozinho novamente! - exclamou Charlie.

— Filho, desembucha logo. Foi você quem fez isso não é! - disse a mãe furiosa.

— Mãe, o vovô desapareceu! - disse Charlie aflito.

Depois daquele dia, a mãe de Charlie havia jogado aquele quadro fora e seu pai reapareceu. Charlie finalmente poderia viver tranquilamente em casa, sem o quadro do corredor que o atormentava. Aquele mistério nunca foi desvendado. Talvez aquela casa fosse mal assombrada e ninguém daquela família soube. Porém, este não é o fim da história.

Meses depois, a mãe acionou um detetive, para investigar a casa e o passado dela. Então, descobriram que nesta casa já havia morado uma família estranha e medonha. Também descobriram que aquele quadro qual a mãe havia comprado, já foi da antiga família. O quadro tinha sido vendido naquela época que aquela família que morava antes na casa de Charlie se mudou. O quadro foi parar em um bazar e assim a mãe teve acesso para compra-lo.

Laísa Gabi
Enviado por Laísa Gabi em 08/12/2018
Reeditado em 01/04/2023
Código do texto: T6521979
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