VOCÊ É O ASSASSINO
Aquela empresa estava indo de mal a pior. As vendas caiam, a produção diminuía, a qualidade do produto despencou. A desmotivação era total. Ninguém conseguia pensar em nada para mudar aquela situação. Logo, pensaram os funcionários, iam começar as demissões; depois viria o pedido de concordata, a falência e finalmente o encerramento das atividades. Esse era o caminho a ser percorrido, e parecia que todo mundo já havia aceitado o amargo destino. Ninguém conseguia pensar em nada para reverter aquele quadro catastrófico.
Somente o chefe do Departamento de Recursos Humanos não se conformava com isso. Ele acreditava que as pessoas podiam ser incentivadas a encontrar soluções, mesmo quando parece que a coisa não tem mais jeito. Então, um dia, ele escreveu um comunicado e o colocou no quadro de avisos que havia no portão de entrada. O aviso dizia o seguinte:
“Faleceu ontem á noite, a pessoa que estava matando a nossa empresa. O corpo será velado no auditório, a partir das oito horas da manhã. Convidamos a todos os funcionários a comparecer ao velório, para prestar as últimas homenagens a esse companheiro.”
Os funcionários da empresa acharam inusitado o comunicado. Quem será esse cara? perguntaram. E com muita curiosidade, todos foram ao auditório para ver o corpo do sujeito que estava matando a empresa, e que, dentro em breve, seria o responsável pelo inevitável desemprego de todo mundo. “Ainda bem que morreu, esse desgraçado”, murmuravam os funcionários, enquanto se dirigiam ao local onde o corpo estava exposto.
Bem no meio do auditório, ao lado do caixão, havia um caixão, todo florido. Encostado nas paredes uma dúzia de coroas de flores. Algumas mulheres, vestidas de luto, estavam rezando ladainhas em volta do esquife.
Mas quando as pessoas se aproximavam do caixão e olhavam dentro dele, todos soltavam uma exclamação de surpresa. Pois não havia nenhum cadáver lá dentro, mas apenas um espelho! E grudado nele uma aviso que dizia: “Se este velório acontecer de verdade, você terá sido um dos responsáveis por ele.”
Não foram todos que entenderam a mensagem. Mas, de qualquer forma, a empresa se recuperou e até prosperou.
As eleições estão chegando. Isso vale também para a situação que o nosso país está vivendo. Não podemos desanimar e achar que está tudo está perdido. É na mais negra escuridão que os nossos olhos procuram, mais intensamente, pela luz. Se desanimarmos, e o nosso país rolar de vez para o abismo, nós também seremos responsáveis por esse crime.
Aquela empresa estava indo de mal a pior. As vendas caiam, a produção diminuía, a qualidade do produto despencou. A desmotivação era total. Ninguém conseguia pensar em nada para mudar aquela situação. Logo, pensaram os funcionários, iam começar as demissões; depois viria o pedido de concordata, a falência e finalmente o encerramento das atividades. Esse era o caminho a ser percorrido, e parecia que todo mundo já havia aceitado o amargo destino. Ninguém conseguia pensar em nada para reverter aquele quadro catastrófico.
Somente o chefe do Departamento de Recursos Humanos não se conformava com isso. Ele acreditava que as pessoas podiam ser incentivadas a encontrar soluções, mesmo quando parece que a coisa não tem mais jeito. Então, um dia, ele escreveu um comunicado e o colocou no quadro de avisos que havia no portão de entrada. O aviso dizia o seguinte:
“Faleceu ontem á noite, a pessoa que estava matando a nossa empresa. O corpo será velado no auditório, a partir das oito horas da manhã. Convidamos a todos os funcionários a comparecer ao velório, para prestar as últimas homenagens a esse companheiro.”
Os funcionários da empresa acharam inusitado o comunicado. Quem será esse cara? perguntaram. E com muita curiosidade, todos foram ao auditório para ver o corpo do sujeito que estava matando a empresa, e que, dentro em breve, seria o responsável pelo inevitável desemprego de todo mundo. “Ainda bem que morreu, esse desgraçado”, murmuravam os funcionários, enquanto se dirigiam ao local onde o corpo estava exposto.
Bem no meio do auditório, ao lado do caixão, havia um caixão, todo florido. Encostado nas paredes uma dúzia de coroas de flores. Algumas mulheres, vestidas de luto, estavam rezando ladainhas em volta do esquife.
Mas quando as pessoas se aproximavam do caixão e olhavam dentro dele, todos soltavam uma exclamação de surpresa. Pois não havia nenhum cadáver lá dentro, mas apenas um espelho! E grudado nele uma aviso que dizia: “Se este velório acontecer de verdade, você terá sido um dos responsáveis por ele.”
Não foram todos que entenderam a mensagem. Mas, de qualquer forma, a empresa se recuperou e até prosperou.
As eleições estão chegando. Isso vale também para a situação que o nosso país está vivendo. Não podemos desanimar e achar que está tudo está perdido. É na mais negra escuridão que os nossos olhos procuram, mais intensamente, pela luz. Se desanimarmos, e o nosso país rolar de vez para o abismo, nós também seremos responsáveis por esse crime.