A fortaleza de água. Prefácio

A Fortaleza de água

Anulações

Cegos perante o próprio espelho, inauguraram a estética do Grande velho ocidental de cabelos grisalhos no rol da divindade perpétua e aceita. Não diferente, do mesmo nasce a figura da seriedade de cabelos longos e olhos celestias pra compor a mesa entre as mulheres fanáticas por um ídolo conforme o sonho!

Distante , contempla-se toda duvida caída sobre os olhos famintos... olhos fugitivos, os olhos sem alma, procurando de onde vem aquele estranho que a noite num vulto claro e perfume das montanhas, desespra lençóis e mascara desejos ,onde o que era neve no cume, cai por lágrimas entre as pedras desenhando calados de tempo secreto quando se aninha no leito a sombra do pesadelo e o martírio das manhãs nascendo sob a proteção de Vênus...eles estavam afoitos na luz moribunda...E andavam na floresta entre os arbustos de rocha pintada e escritas luminosas que convidavam a um banquete de espíritos idólatras.

Nismerque , vendo que nada mudava o gosto pelo sol, daquelas aves no jorro quase sedento na fonte brotada na fenda esverdeada de milênios, teve a sensação sonolenta e hipinótica , um pasme soluço vital , foi pintada na aquarela vitimada de suplicas, onde parece, morava...