O Espirito Atormentado
Em um dia qualquer, uma garota, com seus quase treze anos, caminhava tranquila em uma estrada rural que ficava no interior de Pernambuco, cantarolava como se não esperasse por nada, ela era muito conhecida no lugar por seu pai ser um grande empresário. Então ela nunca temeu andar pelos afastado da cidadezinha onde vivia com sua mãe e seu pai.
Mas mal imaginava ela que nesse exato momento algo seria mudado, uma ação de um homem sem alma, amor e pudor algum mudaria o seu destino e os sonhos que tanto almejava.
Ela olhou para ele, o reconhecendo na hora, era um dos melhores amigos de seu pai e de confiança, ele chamou ela para ver algo que seria muito divertido e como ela confiava nele por sempre vincular a mesma casa, o seguiu ate um barracão próximo.
Três dias se passaram, e havia um movimento estranho na pequena cidade de terra, as pessoas sussurravam entre si abobadas e ao mesmo tempo anestesiadas, "como pode uma coisa dessas?" Se questionava uma mulher de cabelos trançado, vestia uma saia suja de terra e uma regata branca, "Ela era tão nova" dizia um velho que quase nunca simpatizava com os moradores, mas no momento sentia inconsolável.
Em uma parede de uma padaria estava um folheto com o rosto de uma menina que tinha um sorriso alegre e olhos sonhadores que brilhavam no papel, uma trança de cada lado e usava um vestido de bolinhas cor-de-rosa. O folheto dizia:
Amanda Katherine de Oliveira.
Idade: 11 Anos
Desaparecida no dia: 13/08/2000
último Paradeiro: Na rua sentindo a cabana do sr. Gonçalves.
Os pais da garota choravam um pouco mais ao lado conversando com os vizinhos na tentativa de acha-la. Hum homem alto de cabeleireira longa, batia no ombro do pai da menina enquanto outro homem negro e careca abraçava a mulher que chorava como nunca chorou antes.
Uma semana se passou depois do desaparecimento de Amanda, e as noticias que chegaram aos ouvidos dos moradores não era uma das melhores, a garota foi encontrada perto do casarão. Seu corpo foi esquartejado e enterrado em sete covas diferentes em volta da cabana, na perícia saiu que ela foi impiedosamente estuprada e em seguida asfixiada pelo assassino. A cidade ficou abalada com a notícia, os pais de Amanda não souberam reagir a tanta brutalidade cometida com a filha então resolveram se mudar deixando terríveis lembranças para trás.
Dias se passaram se tornando semanas que formaram meses seguidos por anos, e o crime nunca foi resolvido, nenhum culpado foi encontrado. Depois de algum tempo, histórias começaram a surgir na cidade onde muitos diziam ter visto a garota andando pela rua, toda vez que o dia treze caia em uma sexta-feira, a procura de seu assassino.
Quatro ano depois, outra noticia abalou a cidade, foi encontrado morto um homem conhecido como Peter, o mesmo homem que consolava o empresário em seu pranto, no mesmo lugar onde Amanda havia sido morta, seu corpo foi esquartejado, os membros foram cortado por ele mesmo e deixando no mesmo lugar onde foi feito a cova para esconder cada membro da garota, em volta de seu pescoço tinha a marca de duas mãos pequenas e uma palavra com dizeres "Eu pedi misericórdia, implorei, mas você só soube rir da minha dor". Assim foi comprovado que Peter Garcia estuprou e matou a pequena Amanda Katherine.
Ate hoje há relatos de que a menina passeia toda sexta-feira treze atrás de homens com passados cruéis e desumanos e trazendo justiça as pessoas que que tanto fizeram mal.