Antonio de Albuquerque
Junho de 2018
Junho de 2018
Nao Foi Casual
Eu penso que a amizade está estritamente unida a virtude, sendo o que há de mais necessário à vida,visto que os bens que a vida oferece não podem ser conservados nem usados sem as amizades, e a amizade precisa ser distinguida das duas coisas com as quais mais parece; amor e afeto. A amizade se distingue do amor porque este é semelhante a uma afeição e, a amizade é um habito. Os mais experientes afirmam que um grande amor tem como começo uma fecunda amizade.
Ao longo da vida venho procurando me aconselhar com pessoas de mais idade, e parece que essa atitude serviu como gota de azougue atraindo cada vez mais pessoas de idade avançada para o meu convívio, delas recebendo conhecimento e boas orientações. Por algum tempo observo um conselho oriental que me foi ofertado por um bom amigo sacerdote evangélico, na oportunidade eu tinha apenas dezessete anos, e ele uns setenta, não sei ao certo.
Com ele eu tive um longo encontro e ao despedir-se disse sorrindo; “Menino! A vida nem sempre é como imaginamos, nosso encontro não foi aperiódico, os encontros em nossas vidas se repetem, embora sejamos os mesmos atores em momento, forma e cenários diferentes, mais desenvolvidos e acrescidos espiritualmente de maior saber, disse o amigo sacerdote”. E, assim vivo a pensar; quando nos encontramos com uma determinada pessoa e mantemos uma certa afinidade, na maioria das vezes procuramos de alguma forma construir uma boa amizade, essa construção é como se estivéssemos edificando um templo, assentando a massa de forma que a obra resista por muito tempo, ficando bela e confortável.
Feito isso, nos sentimos realizados com a obra, ou melhor dizendo, com a amizade solidificada, mas para que ela se solidifique é preciso arremates, ajustes, correções, até mesmo discussão, embates para poder caminhar na direção ao amor que naturalmente só é obtido num momento futuro, quando as pessoas se reencontram, e mesmo inconscientes recomeçam na maioria das vezes até pelo amor, mas rspetidas vezes iniciam mesmo, pela amizade em razão desta não haver sido vitoriosa no passado. Acredito que estes encontros não sejam fortuitos, mas sim, determinados pela força universal que governa o homem revelando os mistérios da vida que o Criador nos concedeu e que necessariamente necessitamos desvendar para que um dia possamos conhecer a nossa Gênese.
Ao longo da vida venho procurando me aconselhar com pessoas de mais idade, e parece que essa atitude serviu como gota de azougue atraindo cada vez mais pessoas de idade avançada para o meu convívio, delas recebendo conhecimento e boas orientações. Por algum tempo observo um conselho oriental que me foi ofertado por um bom amigo sacerdote evangélico, na oportunidade eu tinha apenas dezessete anos, e ele uns setenta, não sei ao certo.
Com ele eu tive um longo encontro e ao despedir-se disse sorrindo; “Menino! A vida nem sempre é como imaginamos, nosso encontro não foi aperiódico, os encontros em nossas vidas se repetem, embora sejamos os mesmos atores em momento, forma e cenários diferentes, mais desenvolvidos e acrescidos espiritualmente de maior saber, disse o amigo sacerdote”. E, assim vivo a pensar; quando nos encontramos com uma determinada pessoa e mantemos uma certa afinidade, na maioria das vezes procuramos de alguma forma construir uma boa amizade, essa construção é como se estivéssemos edificando um templo, assentando a massa de forma que a obra resista por muito tempo, ficando bela e confortável.
Feito isso, nos sentimos realizados com a obra, ou melhor dizendo, com a amizade solidificada, mas para que ela se solidifique é preciso arremates, ajustes, correções, até mesmo discussão, embates para poder caminhar na direção ao amor que naturalmente só é obtido num momento futuro, quando as pessoas se reencontram, e mesmo inconscientes recomeçam na maioria das vezes até pelo amor, mas rspetidas vezes iniciam mesmo, pela amizade em razão desta não haver sido vitoriosa no passado. Acredito que estes encontros não sejam fortuitos, mas sim, determinados pela força universal que governa o homem revelando os mistérios da vida que o Criador nos concedeu e que necessariamente necessitamos desvendar para que um dia possamos conhecer a nossa Gênese.