Clarice e a casa à beira da estrada VII
A paciente confusa
No hospital, Clarice desperta completamente desorientada. Passaram-se dias e ela cotinuava internada. Acordava nervosa falando sobre a casa em que estivera, logo mudava a história dizendo que morava lá. Então lhe davam calmantes. Já havia realizados vários exames, mas todos deram resultados normais.
Uma senhora chorosa segurava suas mãos e pediu a ela que não dissesse nada para que não lhe fizessem dormir novamente. Clarice apertou as mãos de dona Zilma e disse trêmula:
“Mãe? Me ajude a entender o que está acontecendo comigo!”
“Filha, vai ficar tudo bem! Você está bem, só acorda confusa e os médicos não te liberam. Por favor, minha filha, não fale mais sobre aquela casa para eles.”
Dona Zilma abraçou a filha em lágrimas e Clarice se acalmou, por sorte acabara de entrar um médico no quarto perguntando como ela se sentia. Clarice respondeu que sentia-se muito bem. Ele perguntou se ela sabia o motivo de estar ali e a resposta foi dada com firmesa:
“Sofri um acidente de carro quando ia visitar meus pais!”
O médico sorriu e disse:
“Dona Zilma, hora de levar essa moça para casa!”