Josias

Sou um escritor e fui eu que escrevi a estória da mãe da Elisabeth, a Teresa, e constei como estórias pois não sei como aconteceu de fato.

Elisabeth é uma colega do meu trabalho e acabei me interessando por ela mas creio que não vem de mim e nem sei se é possível alguém dançar ou dar passos em em sua sombra na cabeça pra te conquistar porém o que vejo nisso é apenas macumba e não uma feiticeira.

E a propósito: Sou filho do Geraldo e irmão do Benedito.

Não vejo a Elisabeth como uma má pessoa, nem sei se isso é por conta do domínio dela sobre mim, pois toda mulher quer ser desejada mas ela escolheu um caminho que desaconselho.

Minha família parece amaldiçoada e tento me livrar disso e o Benedito não segurou a barra.

Já me deparei com muitas coisas estranhas como uma certa vez eu estava na cozinha pensando: aonde encontrar tal elemento para determinado personagem e como que alguém falando dizendo que a resposta viria até mim.

Sentei com meu notebook num sofá que dava para a área com um copo de café em mãos e olhei para minha área e vi as luzes vindo se acendendo uma a uma, as luzes eram automáticas mas só acendiam com movimentos na área, como se alguém viesse de fora vindo em minha direção mas não havia ninguém lá.

E esse foi o elemento me apresentado para tal personagem.

As vezes é como se minha existência estivesse num outro plano pois sinto e vejo sem entender.

Muitos homens estão interessados em Elisabeth que parece gostar disso sem ter noção de toda essa confusão e até senti vontade de fazer loucuras por ela e tentei sair do meu trabalho todavia quem acabou sendo mandada embora foi a Elisabeth.

Ainda tenho contato com ela e nos damos muito bem e não sei até que ponto isso é verdade.

Uma certa vez, no trabalho, estava conversando com a Elisabeth e eu disse; Vou fazer uma macumba pra você casar comigo!

Captei um pensamento dela: Se você quiser muito!

Entendi então o como ela vê esses trabalhos que eu condeno.

Vejo pensamentos como numa camada que até certo ponto consigo alcançar principalmente se forem a meu respeito como se conectassem a mim.

Elisabeth foi mandada embora por algo que veio dela e não de uma situação externa como, algumas vezes, aconteceram comigo e nisso entendo que foi decisão dela que está decidida e não de forças ou seres, entidades e etc.

Uma voz falou que se eu continuar em contato com a Elisabeth verei ela arcar com sua decisão e que talvez seja até bom como um aprendizado pra mim.

Ela adora nosso relacionamento pelo jeito, como de uma vez em que ela me ligou mas minutos antes senti aquele cheiro, sensação de banho e banheiro e quando ela falou comigo, pelo telefone, senti até o cheiro do sabonete.

Será isso mais uma triste história em minha vida?

Jorge Wellington
Enviado por Jorge Wellington em 10/06/2017
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