A luz se acende num casebre rústico, em meio à estrada.
Lá fora o silêncio, rompido pelo som das cigarras.
Ela só e seu gato, olhos presos no caminho que levava ao casebre.
A sua espera se estende até ao cair da noite, espera em vão...
Cansada, ela tenta se alimentar: um naco de pão endurecido pelo tempo e uma caneca de café requentado.
O seu gato também bebe um pouco de leite coalhado e no silencio ouve-se miados do animal faminto.
A moça na sua roupa longa e preta vai para a cama e adormece vencida pelo cansaço e a fome.
Amanhece, o sino toca, crianças do pequeno povoado brincam ao som da fanfarra.
Na pequena casa o silêncio permanece.
Na cama um corpo de mulher jaz sem vida e junto à porta , um gato faminto vigia a estrada e em seus olhos a esperança de passos de botinas pretas voltando , enfim, para casa.
GalBraga (Shanti) - 05/06/2017
Lá fora o silêncio, rompido pelo som das cigarras.
Ela só e seu gato, olhos presos no caminho que levava ao casebre.
A sua espera se estende até ao cair da noite, espera em vão...
Cansada, ela tenta se alimentar: um naco de pão endurecido pelo tempo e uma caneca de café requentado.
O seu gato também bebe um pouco de leite coalhado e no silencio ouve-se miados do animal faminto.
A moça na sua roupa longa e preta vai para a cama e adormece vencida pelo cansaço e a fome.
Amanhece, o sino toca, crianças do pequeno povoado brincam ao som da fanfarra.
Na pequena casa o silêncio permanece.
Na cama um corpo de mulher jaz sem vida e junto à porta , um gato faminto vigia a estrada e em seus olhos a esperança de passos de botinas pretas voltando , enfim, para casa.
GalBraga (Shanti) - 05/06/2017