TRÊS HISTÓRIAS ASSUSTADORAS PARA SEXTA-FEIRA
A CRIANÇA NO BERÇO
Em um domingo à noite, meu marido tinha ido dormir com nossa filhinha de um ano no nosso quarto, e eu tinha ficado na sala de televisão, que fica de frente para o quartinho da minha filha. Todas as luzes da casa estavam apagadas, somente a TV estava ligada. Eu estava deitada no sofá, e de repente resolvi me levantar para ir ao meu quarto ver se minha filha já tinha adormecido, para eu colocá-la no berço. Quando eu passei em frente à porta do quarto dela, que estava aberta, algo me chamou a atenção para dentro do quarto, como se fosse um suspiro de alguém. Pensando ser a minha filha, imediatamente cheguei na porta do quarto, sem acender a luz. Quando olhei para dentro do berço, iluminado apenas pela luz da TV que vinha da sala, minhas pernas ficaram bambas, quase desmaiei com o que vi: havia um bebê no berço, mas não era a minha filha! Era uma criança muito branca, careca, em pé segurando nas grades do berço, olhando pra mim...
A única reação que tive foi correr para o meu quarto e olhar minha filha, que estava dormindo tranquilamente na cama, abraçada com o pai... Voltei então ao quarto dela, morrendo de medo, mas ainda assim tomei fôlego e acendi a luz. Não havia mais nada no berço...
Ninguém para quem eu contei acreditou nesse fato, meu marido até riu de mim. Mas havia realmente uma criança no berço da minha filhinha aquela noite. (Juliana - Belo Horizonte – MG)
ALGUÉM NA GARUPA DO CAVALO
Esta história aconteceu com meu tio no ano de 1982. Em certa noite, já de madrugada, ele estava voltando para o sítio montado em seu cavalo como de costume, quando em uma parte do caminho onde havia um enorme desfiladeiro ao lado da estrada, o cavalo empacou e mesmo com chicotadas e esporadas o bicho não se mexia, parecia petrificado. Foi quando ele pôde sentir que atrás dele, aparentemente montado na garupa do cavalo, havia alguém ou alguma coisa.
Sua espinha se arrepiou neste momento, sendo que ele podia sentir até mesmo o frio da respiração daquilo que estava ali com ele em suas costas. Sem coragem de descer do cavalo e nem de olhar para trás, ele gritou o nome de sua Santa de devoção - Nossa Senhora do Monte Serrat. Nesse momento ele sentiu um solavanco no cavalo todo, como se alguém tivesse saltado de cima do animal, e logo em seguida ouviu um grito grave e atormentador de alguma coisa que se precipitava no desfiladeiro em meio à escuridão.
Ao mesmo tempo o cavalo disparou a todo galope quase derrubando meu tio pela estrada, e só parando quando chegou na porteira do sítio, morrendo de medo assim como meu tio. Depois desta noite ele nunca mais ficou até altas horas na cidade e sempre rezava a sua santa agradecendo pela sua proteção naquela madrugada assustadora. (Robson – São Paulo)
O VOO FATÍDICO
O incêndio começou em um dos banheiros e se houvesse começado no banheiro esquerdo, a fumaça, sem ter para onde escapar, teria passado para a área da galley (área de armazenagem e preparação de alimentos e bebidas da aeronave) através dos dutos de ventilação, logo tanto a tripulação quanto os passageiros notariam imediatamente o início de incêndio, devido ao forte cheiro de fumaça que iria ficar, mas, como era no banheiro central, a fumaça se expandia e era expelida para fora do avião por um tubo sem que ninguém notasse. Uma minuciosa investigação sobre as causas do incêndio foi feita e para surpresa de todos a causa do incêndio foi um cigarro aceso jogado no lixo do banheiro do avião pouco antes do pouso. A partir desse acidente o fumo foi proibido nos aviões.
O tráfego aéreo na área encontrava-se particularmente congestionado naquela tarde devido a uma greve que paralisara o aeroporto e Frankfurt, na Alemanha, e diversos voos haviam sido desviados para Paris.
Infelizmente o avião acabou caindo faltando apenas um minuto para pousar no aeroporto de Orly, fazendo um pouso de emergência em uma plantação de repolhos, tendo no final, o avião feito um “cavalo de pau” e parado em uma posição contrária a do aeroporto de Orly, tendo sobrevivido quase todos os tripulantes e de sobreviventes passageiros, matando o total de 123 pessoas com apenas um único passageiro sobrevivente, Ricardo Trajano, um jovem que desobedeceu todos os procedimentos e correu para perto da cabine onde a fumaça não estava tão densa.
O fato arrepiante da história e que é contado em detalhes e de maneira bem clara no livro Caixa Preta do Autor Ivan Sant’Anna, é que quando o avião levantou voo e sobrevoava o Rio de Janeiro, afastando-se do restaurante Antonio’s, onde se reuniam grandes artistas, intelectuais, jornalistas e socialites, a foto emoldurada de Regina Lecláry despencou da parede, sem que ninguém a tocasse, num presságio do que iria acontecer naquele triste dia.
Tudo deu errado naquele voo, o qual matou entre os passageiros, personalidades como a socialite e belíssima atriz Regina Léclery, o senador e Presidente do Senado Filinto Muller, o cantor Agostinho dos Santos, o iatista tricampeão mundial Joerg Bruder e o jornalista Júlio Delamare, primeiro diretor do departamento de esportes da Rede Globo. (Soninha - Rio de Janeiro)