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O MISTERIOSO DESAPARECIMENTO DE BEBELO
Bebelo saiu sem destino e sem horas para voltar. Embrenhou-se no matagal no pé da serra. Azor sentiu a falta do irmão depois de mais ou menos 12 horas do desaparecimento. Naquele corre-corre, foram até à delegacia registrar o Boletim de Ocorrência.
Ao sair souberam que o rapaz havia sumido após uma coisa estranha no ar ter aparecido. Moradores da região viram uma bola de fogo esverdeada pairando sobre a Serra Cecéu. Outros avistaram uma tocha vermelha soltando faíscas pelos lados que ia e voltava. Garigó, o bêbado da beira do rio disse ter visto, mas tratava-se de uma carranca que fazia um movimento de vaivém. Quando parava, olhava para baixo e fazia careta. Podia ver perfeitamente os olhos enormes e a boca.
Seja a bola de fogo, tocha, carranca, o fato que Bebelo havia sumido. Ninguém sabia nada. Estava naquele do “ninguém sabe, ninguém viu”.
As buscas continuavam sem sucesso. Segundo dia, terceiro, quarto... e nada do rapaz. No décimo quinto, deram as buscas por encerradas.
Um dia depois, ou seja, no décimo sexto dia do desaparecimento, de novo foi visto algo pairando sobre a Serra Cecéu. Uma coisa estranha. Dessa feita, mais de 30 pessoas disseram que viram a mesma figura. Ao invés de bola de fogo ou carranca luminosa como da primeira vez, era o formato de um grande prato que ia e voltava. Há quem diga que foi visto algo atirado do ar, mas desceu tão lento, tão lento como em câmera lenta.
Florinha, prima de segundo grau de Bebelo era muito amiga deste. A vizinhança duvidava que os dois não tivessem algum romance secreto. Tanto um como o outro jurava de pés juntos que não. Mas aonde ia um, o outro ia também para aflorar mais as fofocas.
No final do dia, no 16º depois do desaparecimento misterioso de Bebelo, chegou à casa de Florinha uma pessoa que a fisionomia não era estranha. Ninguém reconheceu no momento, mas era o mesmo moço desaparecido.
Bebelo passou por uma transformação física. A pele parecia de uma criança. A amiga Florinha chamou os parentes e vizinhos para verificarem. Junto veio o Azor. Depois de examinarem os pormenores, descobriram que se tratava mesmo do rapaz desaparecido já havia 16 dias.
Bebelo fez uma viagem estranha. Chegou num lugar estranho de pessoas estranhas. Depois dormiu. Quando acordou... estava na casa da sua grande amiga Florinha. O que houve, nem ele sabe contar.
(Christiano Nunes)
O MISTERIOSO DESAPARECIMENTO DE BEBELO
Bebelo saiu sem destino e sem horas para voltar. Embrenhou-se no matagal no pé da serra. Azor sentiu a falta do irmão depois de mais ou menos 12 horas do desaparecimento. Naquele corre-corre, foram até à delegacia registrar o Boletim de Ocorrência.
Ao sair souberam que o rapaz havia sumido após uma coisa estranha no ar ter aparecido. Moradores da região viram uma bola de fogo esverdeada pairando sobre a Serra Cecéu. Outros avistaram uma tocha vermelha soltando faíscas pelos lados que ia e voltava. Garigó, o bêbado da beira do rio disse ter visto, mas tratava-se de uma carranca que fazia um movimento de vaivém. Quando parava, olhava para baixo e fazia careta. Podia ver perfeitamente os olhos enormes e a boca.
Seja a bola de fogo, tocha, carranca, o fato que Bebelo havia sumido. Ninguém sabia nada. Estava naquele do “ninguém sabe, ninguém viu”.
As buscas continuavam sem sucesso. Segundo dia, terceiro, quarto... e nada do rapaz. No décimo quinto, deram as buscas por encerradas.
Um dia depois, ou seja, no décimo sexto dia do desaparecimento, de novo foi visto algo pairando sobre a Serra Cecéu. Uma coisa estranha. Dessa feita, mais de 30 pessoas disseram que viram a mesma figura. Ao invés de bola de fogo ou carranca luminosa como da primeira vez, era o formato de um grande prato que ia e voltava. Há quem diga que foi visto algo atirado do ar, mas desceu tão lento, tão lento como em câmera lenta.
Florinha, prima de segundo grau de Bebelo era muito amiga deste. A vizinhança duvidava que os dois não tivessem algum romance secreto. Tanto um como o outro jurava de pés juntos que não. Mas aonde ia um, o outro ia também para aflorar mais as fofocas.
No final do dia, no 16º depois do desaparecimento misterioso de Bebelo, chegou à casa de Florinha uma pessoa que a fisionomia não era estranha. Ninguém reconheceu no momento, mas era o mesmo moço desaparecido.
Bebelo passou por uma transformação física. A pele parecia de uma criança. A amiga Florinha chamou os parentes e vizinhos para verificarem. Junto veio o Azor. Depois de examinarem os pormenores, descobriram que se tratava mesmo do rapaz desaparecido já havia 16 dias.
Bebelo fez uma viagem estranha. Chegou num lugar estranho de pessoas estranhas. Depois dormiu. Quando acordou... estava na casa da sua grande amiga Florinha. O que houve, nem ele sabe contar.
(Christiano Nunes)