O Túmulo das Flores
Ninguém conhecia tão bem as árvores e flores do mato ... Somente ela, naquela história de enclausurar sonhos, sabia os encantos da mata onde se refugiava a cada ciclo.
É. Sua vida marcava pontos e cantos na inteligência de Samsara e nos bloqueios que antecedem as ressurgências.
Ninguém, no entanto, mesmo com as ciências em ebulição nas viagens e nas paradas para se ver evoluir, ousou avisar a moça sobre o que fazer com sua vida de sonhadora.
Certa vez, deparou-se com o que pensara extinto de sua existência. O medo! Nada poderia ser tão letal !!!
Seus desejos andavam cingindo o Tronco Criador quando assustou-se ante o poder que lhe dava o crescer e o saber das ciências superiores.
Então , diante desse paradoxal experimento, qual a razão em sentir medo? Onde fica o controle racional aprendido ao longo das idas e vindas?
Ela nunca soube, mas, quem a lê por revisão da tão velha supra dimensional equação chamada fé, sabe a razão de seus medos.
Nunca aprendeu que, antes da espera, vem sempre outra espera e a escravidão se instala quando se deixa enganar por uma simples flor plantada em tristeza e colhida em desengano.