O Espírito da Avó.
No início do século XX, uma pequena família de imigrantes chegou ao Brasil para trabalhar na agricultura. Um jovem também imigrante do mesmo país, na ocasião conheceu a jovem moça dessa família e dela se enamorou. Dessa união nasceu um casal de filhos.
Aquele casal muito trabalhava e, depois de muita labuta, conseguiu comprar um bom sobrado na cidade de São Paulo. O tempo foi passando, e o filho do casal foi estudar e tentar a vida no continente europeu. A filha logo se casou com um conhecido de sua mesma raça, e desta união nasceu uma menina que recebeu o nome de Ana Maria. Todos moravam naquele belo sobrado.
Um dia a avó veio a falecer, seu amado já havia partido há bom tempo. Na partilha, conforme desejo da avó, o sobrado ficou para Ana Maria, a única neta. Depois de alguns anos, os pais dela foram morar no país de seus parentes e Ana Maria acabou ficando sozinha naquele belo sobrado.
Não demorou muito e a neta conheceu Alberto, um brasileiro, com quem se casou. O sobrado era o lar do jovem casal. Algo estranho começou a acontecer naquela casa. Alberto passou a ouvir barulhos como o bater de portas ou janelas. Muitas vezes sentia como se alguém esbarrasse nele, mas não havia ninguém por perto. Ele sempre via o tapete do corredor todo enrugado. Ana Maria, sua mulher, nada ouvia e para ela o tapete estava bem esticado.
O pior não demorou a acontecer. Numa manhã, Ana Maria estava na cozinha preparando o café e seu marido se aprontando para o trabalho. Ao chegar perto da escada, Alberto sentiu que fora fortemente empurrado. Rolou escada a baixo, parando na sala de jantar. Ana Maria chamou uma ambulância e ele foi levado às pressas para o pronto socorro. A queda lhe causou quebra de ossos no braço e antebraço. Teve que passar por várias cirurgias que lhe deixaram sequelas irreparáveis.
Depois desse trágico acontecimento, Alberto nunca mais ouviu nenhum barulho esquisito naquele sobrado e o tapete estava sempre bem esticado. Tudo que aconteceu anteriormente teria sido uma forma de ciúme da avó por aquele estranho usufruir o espaço onde a família viveu por décadas?
Aquele casal muito trabalhava e, depois de muita labuta, conseguiu comprar um bom sobrado na cidade de São Paulo. O tempo foi passando, e o filho do casal foi estudar e tentar a vida no continente europeu. A filha logo se casou com um conhecido de sua mesma raça, e desta união nasceu uma menina que recebeu o nome de Ana Maria. Todos moravam naquele belo sobrado.
Um dia a avó veio a falecer, seu amado já havia partido há bom tempo. Na partilha, conforme desejo da avó, o sobrado ficou para Ana Maria, a única neta. Depois de alguns anos, os pais dela foram morar no país de seus parentes e Ana Maria acabou ficando sozinha naquele belo sobrado.
Não demorou muito e a neta conheceu Alberto, um brasileiro, com quem se casou. O sobrado era o lar do jovem casal. Algo estranho começou a acontecer naquela casa. Alberto passou a ouvir barulhos como o bater de portas ou janelas. Muitas vezes sentia como se alguém esbarrasse nele, mas não havia ninguém por perto. Ele sempre via o tapete do corredor todo enrugado. Ana Maria, sua mulher, nada ouvia e para ela o tapete estava bem esticado.
O pior não demorou a acontecer. Numa manhã, Ana Maria estava na cozinha preparando o café e seu marido se aprontando para o trabalho. Ao chegar perto da escada, Alberto sentiu que fora fortemente empurrado. Rolou escada a baixo, parando na sala de jantar. Ana Maria chamou uma ambulância e ele foi levado às pressas para o pronto socorro. A queda lhe causou quebra de ossos no braço e antebraço. Teve que passar por várias cirurgias que lhe deixaram sequelas irreparáveis.
Depois desse trágico acontecimento, Alberto nunca mais ouviu nenhum barulho esquisito naquele sobrado e o tapete estava sempre bem esticado. Tudo que aconteceu anteriormente teria sido uma forma de ciúme da avó por aquele estranho usufruir o espaço onde a família viveu por décadas?