O PINHÃO DO PEREIRO

A senhora Maria Josefa da Conceição (93 anos), conta a história do pinhão do Pereiro, ela conta que estava tomando conta das galinhas, no sítio Macaco, onde ela morava, quando dela se deitou na rede, era meio dia, após alguns minutos, um antigo espírito, este espírito, era uma moça de 1 metro e 50 de altura, cabelos pretos logos, coberto com um pano, de modo que só o rosto ficava de fora, suas vestes eram brancas, e ela não andava, flutuava Maria Josefa, minha

avó estava deitada na rede perto da porta da cozinha de sua casa do sítio Macaco, quando viu esta aparição, o espírito lhe ofereceu uma botija, ela ficou parada, temerosa sem falar uma palavra, enquanto o espírito lhe dava as instruções, dizendo o seguinte, vá ate a casa velha

perto da antiga cacimba de Antonio Garcia, meça de um pé de pinhão para um pé de Pereiro, 13 passos e entre o pinhão e o Pereiro cave, pois lá encontraras uma botija, vá sozinha, amanhã no "pigo da mei dia".

Logo o espírito, saiu de sua presença, sem lhe dar as costas, pois segundo os antigos aquele espírito, era um o fantasma das costa oca, Josefa Maria da Conceição, levantou se como num só pulo, correu ate até sua mãe que morava em uma casa numa ribanceira acima, sua mãe se chamava Dona Zefa, e ela tinha em sua casa um "trancilim vei de ouro", e um "medaião", dado por Chico de Atrina, a o chegar la ela contou o fato a sua mãe, sua mãe lhe disse que fosse sozinha para arrancar a dita botija, mas Josefa, chamou Santina, sua amiga, no dia seguinte, as 12 horas do pingo da mei dia, Maria Josefa da Conceição, e Santina Agustina Apominondas, foram arrancar a botija, levando uma cuia de tirar farinha e uma alavanca, no qual Santina, levava em seus ombros, alem disso, Josefa trazia um bisaco com uma banda de rapadura numa cabaça d’água.

O espírito das costa oca as acompanhavam de longe. A o chegar a o seu destino, Josefa e Santina avistaram a antiga cacimba de Antonio Garcia, tudo estava calmo e só se ouvia o canto dos pássaros nas arvores na aquele pingo da mei dia, logo Josefa começou a fazer a medição do pinhão do pereiro, e Santina apenas observava não falando uma palavra, Josefa pediu-le a alavanca, e ela começou a cavar.

O silencio e a calmaria, fazia o barulho da alavanca ecoar, nas serras pretas dos macaco na aquele pingo da mei dia. Josefa começou a cansar de cavar, e pediu a Santina para cavar um pouquinho que logo começou a cavar. O espírito das costa oca, que observava, foi tomado de uma ira infeliz e se trasmontou-se em um vendaval chamado de ridimuim, endureceu a terra pois não gostou da atitude de Josefa em dar a alavanca para Santina. Começaram os malassonbros no meio do mundo, grito de bode, alma gemendo, e um vento infernal! com uma poeira danada Josefa ainda conseguiu enxergar a boca do pote que se

encontrava a botija e ainda arrancou um garfo de prata, neste tempo Santina tinha dado uma carreira da molesta a procura de casa, deixando Josefa sozinha no mei do tempo, Josefa mesmo sem animo jogou um pedaço de rapadura que Santina deixara na mochila no vento e no espírito das costa oca e logo depois correu também chegando em casa sem fala.

Mizael, Everilson dos Santos e Maria Josefa da Conseição
Enviado por Mizael em 06/08/2016
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