OS CAÇA OVNI'S - capítulo 24
A GUERRA FINAL
Noite de Domingo...
Decididos a se aliarem à ideia das autoridades de resolver o problema acionando as Forças Armadas e todas as armas que tivessem para combater os inimigos extraterrestres, os Caça OVNIs não tinham nada mais a fazer se não prepararem-se para a surpresa que teriam a qualquer momento. Mas tudo estava tão plácido, adentro, lá fora... E ninguém parecia em alguma hipótese atribulado com a possibilidade de haver uma nova invasão de seres alienígenas e outros nem tinham conhecimento do perigo que corriam.
Dentro do prédio, Ruben permanecia ao pé da janela, observando o movimento lá fora, a calmaria do tempo estava o deixando apreensivo, já João Paulo estava mais tranquilo e polia as armas que já haviam separado sobre o balcão e Edna andava de um lado para o outro, a conversar consigo mesmo.
- Essa quietude me assusta mais do que o que está por vir.
- Relaxa, Ruben, talvez o alien só disse aquilo pra Edna pra assustar a gente.
Ruben deixou a janela e foi se sentar, mas não resistiu à tensão e voltou para a janela.
- Não aguento mais tanto suspense. Vou beber um pouco de suco. Alguém vai querer?
Falou Edna, e os outros menearam negativamente a cabeça. Deu sete, oito horas e tudo continuava do mesmo jeito, exceto Ruben, que já estava de braços cruzados no sofá e Edna e João Paulo batiam papo. Até que começa um barulho estranho lá fora, pessoas gritando e sons agudos, tudo ao mesmo tempo. Ruben correu para a janela e abismou-se ao contemplar o que se aproximava, vindo do céu.
- Meu Deus...
Centenas, não, milhares de naves espaciais recobriam toda a imensidão do céu e as estrelas perdiam lugar! Os Caça OVNIs já esperavam sim por uma vingança de Júpiter, mas não esperavam que fossem tantos! E as naves brilhavam e emitiam um som perturbador aos ouvidos humanos e eram desde naves comuns até as mais grandes naves e todas com um só propósito: acabar com a Terra.
- Rápido, peguem as armas! É hora da diversão.
Cada um escolheu sua arma e correram para fora e Ruben dizia ofegante:
- Lembrem, precisamos acertá-los na cabeça!
Então começou o corre-corre da população, porque inesperadamente as naves estavam lançando do alto bombas e destruindo casas e prédios, carros e árvores. Veio os tanques de guerra, com seus canhões, a polícia com metralhadoras e tudo que pudesse ajudar a destruir os invasores. E lançaram balas de canhões contras as naves e mísseis e era explosões para todos os lados, gritos, mortos... As naves contra-atacavam e destruiam os tanques, sem dar tempo aos soldados, que morriam ali mesmo. Outras naves eram explodidas e caíam, Edna se assustava com aquilo e disse:
- Oh não! Meus pais podem estar em qualquer uma dessas naves!
JP e Ruben a fitaram com remorso, no entanto, era lutar ou morrer. De repente, as naves começaram a pousar e desceram os alienígenas, desafiando os soldados com seus equipamentos espetaculares e mortais. A polícia avançou com arma e escudo e Ruben gritava para eles:
- Atirem na cabeça, é onde fica o coração deles! Será golpe fatal!
E avançou junto a eles e a seus amigos de trabalho e atiraram contra a cabeça dos alienígenas que iam caindo mortos um por um, com suas cabeças estouradas. E avançou o Exército e era agora mil contra mil, a guerra prevalecia.
- Atirem na cabeça!
Gritava o general e criavam um cenário sanguinário, em que uns caíam e outros derrubavam e logo depois também caíam, mas não desistiam. E lá atrás, numa das naves em pouso, Edna, com seus olhos de águia, avistou dois alienígenas carregarem seus pais, ela não pensou duas vezes e correu em meio à guerra até a nave.
- Edna!
Gritou Ruben, no que João Paulo falou:
- Deixa! Ela sabe o que está fazendo!
Os olhos de Ruben se encheram de aflição, mas ele precisava combater os inimigos e não podia falhar!
Edna passou pelo fogo, quase foi atingida por um míssel, mas conseguiu chegar até a nave e, arriscadamente, ela resolveu entrar. O interior da nave era como algo que nunca havia visto antes, haviam salas de controle e um enorme telão na cabine e numa das salas, amarrados e amordaçados com cordas fortes, Edna encontrou os pais, aqueles rostos que não via há tanto tempo, a velhice e o medo que estava em suas expressões, a emocionou demasiado.
- Mãe! Pai! Calma, vou soltar vocês.
Edna foi desamarrando as cordas, ao passo que lágrimas escorriam de seus olhos e também nos de seus pais. Ao conseguir soltá-lo, Edna foi abraçada fortemente por ambos, contudo, atrás dela já os aguardava três alienígenas com armas apontadas para eles.
- No accha que é um poco tardie demais para salviar seos palis, humiana Edna?
- E vocês acham que me assustam com essas arminhas? Seus caras de lama!
Edna deu uma rasteira no alienígena e o derrubou, pegou sua arma e atirou contra a cabeça dele e do outro, eles morreram, mas na vez do terceiro as balas acabaram.
- Droga!
O alienígena avançou contra Edna e lançou o ácido de sua boca, que queimou o braço de Edna, ela caiu no chão e gemeu de dor, o alien a pegou pelo pescoço e pretendo matá-la, apertou sua garganta, até que o pai de Edna pegou um aparelho muito pesado, parecido com uma caixa de som, e lançou nas costas do ser, ele caiu e Edna foi rápida, pisou com muita força em sua cabeça até ele morrer.
Enquanto isso, lá fora, o número de guerreiros iam diminuindo, como também os inimigos... Ruben e João Paulo, já tão feridos, se defendiam por trás de uma viatura e recarregavam suas armas, ao passo que o céu virava uma atração de luzes caindo e mísseis desgovernados e um desses mísseis acabou atingindo uma nave lá ao longe, em pouso, e começou a pegar fogo.
- Não!! Nããão!
Gritou Ruben, crendo que Edna estava lá dentro, João Paulo nem conseguia falar, somente contemplava as chamas. O alienígena chefe era o último sobrevivente das naves e resolveu dar as caras, no quando Ruben gritou:
- É o fim de vocês! Desista!
O alienígena, porém, continuou caminhando em direção de Ruben e João Paulo, com seu olhar ameaçador e, estando frente a frente, começou a se modificar, foi crescendo e criando braços enormes, três novos olhos negros nasceram em sua testa e uma grande boca se abriu em sua barriga, da boca soltou-se vários tentáculos e agarrou Ruben e João Paulo, os levando para suas entranhas! Eles tentavam se livrar, mas eram sufocados! E quando já parecia ser o fim... Edna surgiu com uma grande foice e cortou os tentáculos do alien, mas eles voltaram a crescer e a agarraram também. Ela foi erguida bem alto, o alienígena pensou que poderia devorá-la, mas, ao levá-la de volta para baixo, Edna fincou a foice na cabeça do bicho e fez um grande rasgão até a testa e com as duas mãos ela abriu o topo da cabeça e encontrou o coração da criatura, então começou a socá-lo até inchar e socou tanto, tanto, que ele foi esmagado e o alienígena deu um grande grito e logo depois de cospir João Paulo e Ruben, desatou no chão e todo o seu corpo apodreceu. Os alienígenas perderam a guerra.
FIM.