Amante Clandestina
Cibele foi ao encontro do homem, que imaginara dos sonhos.
Casada, pela primeira vez decidira entregar seus lábios a outros lábios, sair de uma relação conservadora.
O encontro precisava ser clandestino, em local seguro, longe das vistas dos membros de sua pequena comunidade, pois caso Marcelo soubesse, o mundo desabaria sobre a sua cabeça.
Tomou todas as precauções, colocou o batom vermelho na bolsa e foi decidida. "O que tiver de ser, será!", disse para si.
Tudo ocorreu conforme previra. Entregou seus lábios aos de Eduardo. Sentiu-se nas nuvens. Eduardo sugeriu outro encontro. Cibele não titubeou.
Agora Cibele vive um impasse: tornar-se amante clandestina deste homem carinhoso ou terminar tudo, para salvar o casamento e voltar à rotina de esposa submissa. Cibele pensa.
A ideia de amante clandestina a excita.