O GATO, MEU PAI, MINHA MÃE E SUA BOLSINHA
Estava sentada no quintal para o sol secar o meu cabelo,
mas daí meu pai passou
mais minha mãe no desespero.
Tirei o notebook que estava em cima de mim
e coloquei sem muita pressa na cadeira ao lado.
História repetida: o gato caçando e minha mãe atrapalhando o gato.
Não sei o que é mais repetido.
Há também o esquecimento de onde colocou a bolsinha
Minha mãe se arruma, me chama pra ir na rua.
Quando já estamos prontas e saindo, começa: Cadê a bolsinha?
É uma bolsinha preta, pequena, em que ela apoia em todos os lugares.
Já sabemos que será achada, mas como na outra situação; desesperaste!
Meu pai, esse a segue, quando do gato, literalmente junto.
Pega e tira o camaleão da boca do bicho
aos gritos e resmungos.
Sobre a bolsinha segue com a voz: calma que você vai achar!
Depois vem nós filhos: Calma que como das outras vezes iremos encontrar.
Assim são apenas alguns momentos
repetidos, mas que fazem parte da minha vida.
Uma vida por parte comum, pobre e divertida.