Gárgula Negro : Asa Despedaçada

Eduardo Magnus está com uma vida dupla, de manhã como um cientista e industrial respeitado e a noite protegendo a cidade como o vigilante Gárgula Negro.

No apartamento de Eduardo, o jovem paladino da justiça pega o jornal e vê a manchete.

- O Vigilante chamado de Gárgula Negro coloca três bandidos na cadeia!

Ao olhar para a janela do prédio e ao mesmo tempo para a mascara de Gárgula e pensa.

- Eu tenho de ir para o Centro de Pesquisa para poder fazer o meu trabalho.

Enquanto isso na Mansão de Verner, o industrial se depara com a manchete relacionado ao Gárgula Negro e liga para alguém.

- Alô , preciso que venha aqui agora!

Eu tenho um plano para acabar com o Gárgula Negro!

Desligando o telefone, Verner amassa o jornal e grita.

- O seu tempo de Vigilante acabou Gárgula Negro!

No Centro de Pesquisas, Eduardo vê uma armadura para escavação em ação, o seu assistente Celso pergunta.

- Essa armadura será um futuro para a breve industrialização no Brasil!

Quem sabe não acharemos petróleo !

Eduardo admira com entusiasmo a empolgação do Celso.

- É bom ver a sua empolgação Celso, logo estará progredindo.

Celso vê um potencial militar na invenção do Eduardo e fala a verdade.

- Dr. Magnus o senhor poderia vender essas armaduras para o exercito.

Eduardo bate a chave inglesa na mesa e diz para o seu assistente com nervo.

- O que diz Celso?

Essas invenções foram feitas para beneficiar a humanidade, e não para causar guerras!

Celso se descontrola e vai embora.

- O senhor poderia estar ganhando mais vendendo para os militares, tchau!

Celso olha com raiva do Eduardo e grita.

- Eduardo Magnus você irá pagar!

No Centro de Pesquisa, Eduardo escuta uma chamada de radio .

- Atenção assalto na Rua Angélica, diligencias a caminho.

Eduardo só coloca a roupa do Gárgula e diz.

- Está na hora do Gárgula Negro impedir crimes.

Gárgula Negro sai voando até a Rua Angélica, e pega o gás sonífero e pensa.

- Está na hora de colocar os bandidos para dormir!

Um dos bandidos pega a metralhadora e atira.

- Gárgula Negro você não vai se safar dessa! – Diz o bandido com um sorriso.

O herói ativa as suas garras e abre a lataria do carro e joga a bomba.

- Agora vocês estão acabados!

Um dos bandidos freia o carro e com raiva grita.

- Maldito seja o Gárgula Negro!

Ao capotar o carro, os bandidos se deparam com o Gárgula Negro com as asas em pé e um deles fala.

- Nós nos rendemos!

Enquanto isso na rua Celso xinga Eduardo Magnus.

- Esse homem é um burro, acabará como um mendigo.

Verner vê a amargura do antigo pupilo do Eduardo e resolve aborda-lo.

- O que houve meu jovem?

Celso o reconhece e desabafa.

- Dr Verner, sou o assistente de Eduardo Magnus, creio que não se lembra de mim...

- Claro que me lembro Celso ! – Diz Verner com cinismo.

- Que bom Dr Verner , pois o Dr Magnus criou uma armadura capaz de fazer um trabalho pesado com facilidade, e eu me demiti porque odiou a minha sugestão de vender para os militares.

Verner tem uma ideia e com um sorriso fala para Celso.

- Meu amigo Celso estou projetando uma armadura, se você se lembra de algo podemos unir as nossas mentes para destruir o Gárgula Negro,

E mostrar para o Dr Magnus do que somos capazes.

Celso olha com aprovação a ideia e partem juntos para a mansão Verner.

Verner e Celso constroem uma armadura poderosa , e após passar a noite construindo Verner fala com raiva.

- Agora eu vos apresento o Caça Gárgulas!

- Quando iremos atacar? – Pergunta Celso.

- Hoje a noite meu pupilo!

Eduardo passa o dia no Centro de Pesquisas arrumando o Cinto Anti Gravitacional e pensa.

- Após prender os bandidos , eu preciso de um descanso!

Acho que vou para a cama.

Horas mais tarde, Celso veste a armadura do Caça Gárgulas e sai dizendo.

- Você irá pagar Eduardo Magnus!

No centro da cidade , perto do Centro de Pesquisas escuta-se um eco.

- Gárgula Negro ! Eu te quero morto!

Eduardo acorda e vê um Gárgula de metal atirando balas nas pessoas e resolve agir.

- Eu reconheço essa armadura é uma engenharia reversa da minha armadura.

Eduardo se veste de Gárgula Negro e ataca com bomba de gás negro e ataca o Caça Gárgulas.

O herói chama o Caça Gárgulas pelo nome.

- Celso por que roubou a armadura do Dr Magnus?

- Como você sabe disso? – Celso espantado sem saber que o herói é o seu antigo Chefe.

- Eu sei de tudo Celso, foi o Verner que te mandou para fazer o serviço sujo?

Sabe que não passa de uma peça descartável!

Enraivecido com que Gárgula Negro disse , o Caça Gárgula o ataca com eletricidade e o fulmina.

- Acho que você é o descartável Gárgula Negro!

O pegando pelas pernas ambos voam até os limites e ao atingir certa altitude , Caça Gárgulas o solta e grita.

- Esse é o seu fim!

O Gárgula Negro cai no rio, e todos se desesperam ao ver o Caça Gárgulas pousando com segurança e fala.

- A partir de hoje a cidade está a minha mercê!

No dia seguinte os jornais só dizem uma noticia.

- A cidade em luto: A Morte do Gárgula Negro!

Enquanto isso em uma pequena vila, Eduardo acorda e vê o seu traje despedaçado.

- Onde eu estou?

Um pescador só diz.

- O senhor acaba de acordar , afinal quase morreu.

O que aconteceu?

Eduardo só responde.

- Estava lutando contra um monstro, e tenho de voltar.

Luis Eduardo Martins Garcia
Enviado por Luis Eduardo Martins Garcia em 27/10/2023
Código do texto: T7918373
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