REI A'NAMUTHILI
Numa época muito distante desta, na tribo dos zulus reinava o rei A'namuthili, um rei que exigia muita obediência de uma forma prudente e sem igual para o seu povo, o homem foi considerado sábio dentre os zulus, por várias gerações. A tribo zulu prosperou na África economicamente e no regimento militar como nenhuma outra tribo existente, o povo sempre acreditou que estes bons feitos eram por prestar obediência ao rei A'namuthili.
O rei A'namuthili era muito rigoroso na sua liderança, quem se impunham ou infligia as regras do rei era imposto a castigos severos.
Os Zulus nunca tinha visto ou escutado o rei A'namuthili dizer uma só palavra, nem mesmo os seus mais próximos conselheiros. Mas na aldeia haviam murmúrios que dá última vez que o rei falou, foi quando condenou uma geração Zulu antiga e desordeira, haviam relatos que naquela época o povo passou fome e enfrentou lutas que levaram a metade dentre eles a morte, foi quando o rei colocou a ordem e prosperidade na tribo então desde o povo passou a respeita-lo como um Deus na terra.
Uma certa noite a tribo comemorava o aparecimento da lua cheia, os jovens divertiam-se como se não houvesse o amanhã. Mas o filho bastardo do rei o Taini estava muito quieto como nunca, perdido nos seus pensamentos como se a sua alma tivesse transbordado para um abismou indistinto, perguntava-se porque aquele povo glorificava um rei mudo e que agia como egoísta por não assumi-lo como seu filho, ficou muito frustrado com os seus pensamentos e quis distrair-se de uma vez por toda na agitação e pegou uma jarra de Umqombothi este sentia-se adulto e com sede de herdar o trono assim que o rei o reconhecesse com filho visto que era o único, mas antes que isto acontecesse pensou que tinha que tornar certas decisões na sua vida naquele momento começar a beber a Umqombothi foi a primeira decisão que julgou ser de um adulto. Este não sabia dos efeitos das bebidas alcoólicas e em pouco tempo passou a delirar de bebedeira chamando atenção de todos presentes naquele local.
No mesmo estante o rei passava acompanhado dos seus guardas e a multidão o saudava o Taini já embriagado sem perceber se esbarrou com o rei, todos na comemoração ficaram pasmos, os guardas reais o seguraram e o afastarám com um gesto de desgosto, o Taini não gostou da atitude dos guardas empoderou o seu charma e disse:
- Quem vocês pensam que são? Eu sou filho desse homem e ele é um covarde.
A tribo ficou ainda mais pasma e muito ansiosa em quer saber a decisão do rei sobre aquele assunto, o povo esperava duas coisas do rei, executar o Taini ou bani-lo da tribo.
O rei tão pouco reagiu naquele momento, saiu com seus conselheiros e foram na tenda onde as decisões eram tomadas e assim foi decidido que na manhã seguinte o Taini tinha que sair da aldeia porque estava sendo banido.
Quando a decisão foi anunciada ao público foi uma surpresa porque a tribo esperava que o rei decidi mesmo em executar o rapaz por desrespeita-lo em público. Mas está decisão de bani-lo não era tão diferente que executa-lo pois já era sabido que o Taini não possuía habilidades militares e todos deduziram que este não sobreviria um só dia fora da aldeia.
O Taini estava muito triste porque estava perdendo tudo por um equívoco, mas nada podia fazer já que o conselho já tinha tomado a decisão de expulsá-lo, se lamentava sem parar e na manhã seguinte a tribo cantava cânticos triste se despedindo do rapaz, isto deixava o Taini melancólico e olhava para o rei A'namuthili que estava no topo de uma pedra o observando partir.
O Taini caminhava lentamente como se estivesse a espera que um milagre acontecesse e o rei mudasse de decisão, mas naquele momento o rei levantou a mão e então disse:
- Um bom filho sempre volta a casa atrás do perdão. Por tanto vá.
Era inacreditável o que acabará de acontecer e todos acreditaram que o rei acabava condenader a vida do Taini, já que ninguém presente tinha ouvido ou visto o rei falar até aquele momento. O Taini achou que as palavras do rei tinha outro significado mas não percebia porque estava triste com a situação e decidiu partir de uma vez por todas. O Taini passou luas e sois, chuvas e secas enfrentado dificuldades durante muito tempo caminhou rumo a um destino indistinto.
Um dia qualquer sem muita agitação e com muito medo o Taini decidiu passar a noite a beira de uma trinha para não se perder na mata, daquele momento nada mais se lembrou este acordou dentro de um barco enorme que flutuava sobre as águas mais profundas do mar e muito distante da terra, o Taini não entendeu como foi parar naquele barco e quis saber com os homens presentes, quando quis se movimentar não conseguiu porque estava acorrentado e quando olhou para o seu redor viu outros homens e mulheres na mesma situação e acreditou que era o seu fim, quando lembrou-se de ter acompanhado boatos sobre aqueles tipos que navegavam nas águas atrás de pessoas para comercializa-las em outros povos, este nunca tinha escutado alguém dizer que um só homem havia escapado das mãos daqueles tipos nem mesmo por sorte.
O Taini temeu pela sua vida e passou a orar pelo espírito da sua falecida mãe e mesmo não querendo não exitou em mencionar o rei A'namuthili na sua oração com esperanças deste o ouvir e mandar as tropas zulu resgatá-lo, mas para o Taini era óbvio que isso seria impossível porque nem mesmo ele sabia onde está.
Se foram meses de viagem e finalmente o barcou chegou ao seu destino, o Taini e seus companheiros foram rapidamente descarregados em fileiras e expostos numa ao público com mercadorias, o Taini não percebia o que estava acontecendo e estava completamente perdido, agitação daquele lugar era tanta, mas isto não o impediu de notar que as pessoas eram mestiças e com um comportamento menos selvagem, compriam a metade do corpo assim como os zulus mas as mulheres mestiças cobriam até a parte dos seios. Este não sabia julgar se estava morto e no paraíso ou sonhando na hora que os galos cantam.
O que o Taini não sabia é que os saqueadores eram de um povo desconhecido mas sequestravam as pessoas e trocavam pelos mentais preciosos e outras jóias na tribo dos Incas. Naquele momento alguns homens com posse pagavam os saqueadores e escolhiam o seu vassalo, o Koéndu estava entre estes homens e estava impressionado pelo corpo robusto do Taini, os dentes brancos, pela pele muito escura, e pela calmaria que parecia que o jovem estava estudando o ambiente, o Koéndu pagou suas últimas gemas turquesas pelo rapaz e o levou consigo, o Koéndu tão pouco comprava uma vassalo, mas naquele dia seus olhos se deixaram levar pela postura do Taini e este soube que podia tirar muitas vantagens daquele rapaz astuto, quando este o levou nos primeiros dias o Taini foi deixado livre como se o Koéndu quisesse que este fugisse mas o Taini não o fez, passou a observar objetos que o Koéndu armazeva e o Koéndu observava o jovem se notou que ambos tinham algum em comum, a curiosidade e sede de aprender, então este passou os seus próximos meses a educar o Taini e ensina-lo sobre a cultura Inca, e o Quichua aprensentando-o ao Machu Picchu e outros monumentos históricos da época Taini em pouco tempo aprendeu e também começou a ensinar ao Koéndu a cultura africana e o Zulu, quanto mais tempo passava mais amigos estes dois ficavam.
Um certo dia uma frota de saqueadores anunciou que iria para as terras do Oeste e traria consigo muitas novidades e que os Incas preparem-se os diamantes. O Koéndu ouviu o anúncio e quis saber se o Taini quisesse voltar para o seu povo levando este para sua tribo, o Taini explicou detalhe por detalhe o que tinha sido expulso da tribo zulu e que tinha veio para na tribo Inca porque morava ao relento, mas não se esqueceu de mencionar as primeiras e últimas palavras que ouvira do seu pai, o Koéndu achou injusto o que tinha acontecido com o Taini já que um homem embreagado nunca e culpado pelos seus actos, então este implorou que fossem como desconhecidos para aquela região do mundo como se fosse uma aventura, o Taini não tinha nada a perder, mas sim a aprender, o Koéndu gastou suas todas economias pagando os saqueadores para que os levassem com eles, em poucos dias os homens partiram e passaram muito tempo no mar, quando chegaram nas terras do Oeste o Koéndu e seu companheiro Taini foram deixando perto da tribo zulu os saqueadores não aproximavam a tribo porque temiam os militares do rei A'namuthili, então estes carregaram consigo várias jóias, canas de açúcar, algumas peles de animas de terras distantes e foram caminhando em direção da tribo zulu, quando este se aproximaram um sultão viu os homens e indicou que fossem ajudados, quando chegaram no centro da aldeia zulu o sultão passou a interroga-los e está mais de olhos aos mestiço que já falava sua língua, nunca tinha visto um homem de cor naquelas terras. Naquele momento uma anciã do conselho real viu o Taini e perguntou:
- Este não é o filho bastardo do rei A'namuthili ?
Ninguém queria acreditar, até que o próprio Taini disse que sim era ele e perguntou se o seu pai estava em vida já que se passavam muitos anos sem informações, a anciã foi encarregada de acolher o Taini e seu companheiro que foram tratados de forma especial e o Taini ficou sabendo que o seu pai morreu e suas últimas palavras foram que o trono devia ser entregue a ele por um dia voltaria atrás do perdão, pois um bom filho sempre volta a casa e naquela época o rei o banio porque este não se esforçava para nada porque sabia que era filho do rei, então era uma forma de educa-lo o rei A'namuthili sabia desde que o seu filho retornaria e assim aconteceu, o Taini pediu desculpas no túmulo do rei e foi consagrado o sucessor do rei A'namuthili, e passou a compartilhar experiências daquela povo com o Koéndu que dia pos dia não parava de admirar as tradições locais, durante anos estás tribos e outras ao redor do passaram a trocar produtos sem precisar de escravizar ou vender alguém muito menos depender dos saqueadores.