O VINGADOR NEGRO - JUSTIÇA TARDIA, MAS INFALÍVEL CAPÍTULO 24
No meio do rio...
- Diabos! A correnteza está muito forte, estou sendo levado para a cascata. Não há nada em que possa firmar as mãos. Vou ter que contar com a sorte pois essa cachoeira é de muitos metros.
E o tempo passou... então D. Gabriel chegou a cachoeira e ainda tentou segurar em alguma pedras, mas não adiantou. Foi arremessado por vários metros abaixo. Quando ia estatelar-se no leito do riu um grande olho d’água amaciou sua queda, porém não foi suficiente para mantê-lo consciente.
Um pouco mais à frente...
- Muito boa nossa pesca hoje em papai?
- Sim meu filho, vamos comer bastante hoje e o resto da semana está garantida.
O garoto olhou para o outro lado da jangada que estava com seu pai e viu...
- Papai acabei de ver um homem afundando no rio. Acho que ele caiu da cachoeira.
- Foi imaginação sua Lupito. Vamos remar até a margem.
- Não foi imaginação, Pai. Eu vi mesmo.
Sem esperar o pai responder, Lupito pulou no leito do rio que nessa parte era bem calmo.
- Lupito, volte – gritou o pai do menino baixinho de aproximadamente 8 anos.
Vendo que o menino já havia mergulhado, Francisco mergulhou atrás de seu filho.
Bem mais atrás...
- Ufa consegui chegar à margem, não sei o que faria se fosse arrastado como o janota. Esse aí já era. Preciso agora arrumar um cavalo ou terei de ir a pé até Laredo e ainda está bem longe. Vou ter que ir andando pela margem ver se acho alguma casa de nativos. Preciso de alimentação também.
O bandido que também caíra no rio, salvou-se e agora procurava manter-se vivo.
CONTINUA...