O VINGADOR NEGRO - JUSTIÇA TARDIA, MAS INFALÍVEL CAPÍTULO 23
Para seguir até a fronteira era necessário atravessar o rio em um pequeno barco.
O bandido apontava dois colts para D. Gabriel que foi obrigado a remar.
O barco seguiu seu caminho, até que no meio do rio notaram que a correnteza estava um pouco forte.
- Quero saber se você viu algum mascarado quando entrava na floresta – disse o bandido
- Não, apenas vi Fitz correndo para o mato e você correr atrás dele.
- Você sabe que está numa furada não é janota?
- Sim, mas pelo menos salvei meu amigo.
De repente, a canoa bate em uma pedra submersa e os dois são levados pela correnteza. O bandido teve sorte, pois caiu mais para perto da margem e próximo a um tronco, segurou e nadou até a orla.
Dom Gabriel não teve a mesma sorte. Caiu no meio do rio e foi levado pela correnteza, onde cinco minutos à frente o esperava uma respeitável cascata.
Neste momento, mais atrás, no posto...
- Sim Xerife. Um bandido atacou o posto e ia me levar como refém, quando apareceu um homem chamado D. Gabriel. Ele se ofereceu para ir no meu lugar.
- Eu estou estupefato. Gabriel é sobrinho de um amigo meu e se algo acontecer a ele eu não terei sossego mais nessa vida.
- Calma, D. Alvarenga ele não fará mal a ele. Só quer se safar.
- O que fará Xerife? Tentaremos atravessar o rio na canoa.
Os homens saíram e ao chegarem à orla do rio tiveram uma triste constatação.
- Ele levou o barco! – disse o Xerife esbofeteando a sua própria palma da mão.
CONTINUA...