Cozinheiro da capital
Essa se deu lado pros lados do Paraná. Um grupo de amigos foi a um desfile de modas. Enquanto as modelos desfilavam a coleção de roupas para o verão. Sem muito que fazer (peão do mato não liga para tendências), resolveram marcar um futebol.
E a lista de jogadores foi feita, discutiram o que beber, onde jogar e o que comer. Nesta hora ficou complicado, comprar carne, quem assaria, carvão, e outros. Então, optaram por um prato fácil e tradicional, Risoto. Basicamente arroz e frango. – Fechado, disse um. Outro com umas cangibrinas falou: - O vizinho paga as galinhas. A risada foi geral. Isso queria dizer, vamos roubar galinhas. Dito e feito. Saíram do desfile e foram ao “açougue” à uma da manhã.
No local um ficou no carro e os outros tomaram rumo ao galinheiro. O mais experiente disse: - pegue a galinha pelo pescoço, chacoalhem, assim elas não fazem barulho, coloquem em um saco. O primeiro pegou uma, deu duas voltas com a galinha e foi colocar na bolsa. Estava tão bêbado que girou com muita força, só sobrou o pescoço. Outro foi por trás do galinheiro, tropeçou num galho caiu em uma bacia de água se molhou todo. E assim foi, no final de meia hora, haviam 11 galinhas e um galo. Colocaram no porta malas e foram embora.
Ao chegar no “descarte”, o galo não estava no saco. Foi colocado solto. Então arquitetaram um plano mirabolante. Um ficou encarregado de pegar o galo, outro de abri a mala do carro e outro ainda, olhando para ver se nada se o galo não fugia. Pronto, o plano a “lá” cebolinha era nora dez. Quando aberto a mala do carro, o galo sai por um lado, aquele que ficou encarregado de fechar, gritou: - o galo vai fugir. Rapidamente foram fechar a mala. Bêbado e sem reflexos por conta das cangibrinas, quem foi pegar o saco de galinhas, não ouviu. Resultado, a porta foi fechada com ele dentro. Mas o galo não fugiu.
Final das contas, às quatro da manhã voltaram ao desfile. Este era filmado.
O furto das galinhas não foi percebido. Porém, as provas do delito e quem eram os meliantes eram evidentes. Tinham penas de galinha na roupa e cabelo de todos. Um estava encharcado e fendendo trato de animal, sem falar no azarado com cinco pontos na cabeça. Porém, orgulhoso, o galo não fugiu.
Não para por ai, teve o desfeche daquele causo. Então, depois de “adquirido” as voadoras para o Risoto. Eis que na hora H, resolveram fazer um espeto de galinha. Porém, o mestre cuca em fazer “caipirinha” (barman), disse que assaria a carne. Coitado do primo da capital. Não sabia que galinha caipira tem a carne mais dura. E não cozinhou as penosas.
Depois do jogo, todos morrendo de fome, porém, a carne dura. Quem pagou o pato (galinhas), o primo da capital.
O escrito do lago
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