O REINO DO NORTE 10 FINAL
Elizandro termina o banho e segue para sua cama em seu quarto anexo ao quarto real.
- Boa noite.
- Boa.
- Por que não vem para minha cama?
- Prefiro dormir aqui.
- O que pretende se fazendo de dificil?
- Emiza, ter me casado com você contra a minha vontade é uma coisa, outra é ter que cumprir o papel de seu marido.
- Pois acho que teás de repensar.
- Por que?
Leandro entra no quarto de Elizandro.
- Por que posso pedir a sua morte na forca por traição.
- O quê?
- Ouviu bem, minha irmã, nosso povo, eu ou seja, todos nós do sul, esperamos ansiosos os herdeiros.
- Um filho?
- Com a coroa vem os acúmulos, achou que só fingiria, faça o que tem de ser feito.
- E se eu não quiser?
Leandro olha para o lado e logo 6 soldados invadem o quarto.
- Tudo bem.
- Sábia decisão. Todos saem deixando o casal ali, logo 2 senhoras entram cobertas por um véu preto que desce ao chão.
- O que elas fazem aqui?
- São as testemunhas.
- Esta brincando.
- Elizandro faça o que tem de ser feito ou faça teu povo sofrer as consequências.
- Deixe minha gente em paz.
- Estranho ouvir isso de ti, afinal nunca pensastes tanto neles, só na alta classe.
- Não imagina o quanto me culpo.
- Agora, venha. Emiza estende a mão para ele que a segue para a cama, as senhoras sentam em cadeiras e proferem ritos, cânticos celtas enquanto o casal finaliza o coito.
Samantha tmabém cumpre seu papel com Saul que expressa sua felicidade lhe dando tigres e ouro, ela guarda os presentes, os animais que ela exige a devolução a natureza.
Os anos passam e Samantha dá luz a 3 filhos e já grávida de outro ela decide por dar fim a tudo aquilo com Saul que não esconde as sucessivas traições.
- Quero minha liberdade.
- Deixe o primogênito.
- Quero levar meus filhos.
- É isso ou morre aqui.
Com lágrimas ela entrega o mais velho, Saulo para o pai que ordena a remoção do filho para uma aldeia distante onde ficará sob o educando de frades de uma seita a deuses elementares da lua, tendo aulas de astronomia e lutas.
A saúde de Samantha é toda feita de forma a cumprir as leis dali, tendo suas vestes sangradas e leite derramado nela por mulheres de honra duvidosa, logo é feito o documento que retira o direito a coroa e ela entrega Saul nas mãos da futura rainha tendo ainda que servir a ceia para eles e arrumar a cama para o casal por 1 noite.
Fora isso, terá de esperar 3 longos meses para que possa deixar o lugar e seguir para onde quiser.
Aléxia dá luz a um garoto que é o xodó de Isaías que mima por demais o filho, a irmã de Roni fica de babá do herdeiro e os irmãos já maiores trabalham para Aléxia e em outros comércios, Roni se tornara um grande comerciante de tecidos e já esta rico e casado mais sem filhos.
Parte das funcionárias de Jhonatã são levadas ao sul para trabalho em lavouras e algumas fogem sendo açoitadas e mortas, seus corpos são jogados em valas e outras se entregam ao oficío de cortesãs em lugares sujos e violentos, os rapazes são quase todos mortos em trabalhos forçados nas minas de prata.
Elizandro olha a aldeia que triplicara em dimensão nos últimos anos ao redor do castelo, ali a comer a maçã que veio de seus pomares ele derrama lágrimas em saber que não verá mais a sua única mulher que amara.
Seus filhos vem a ele, dois garotos fortes porém que o povo fala em fofocas proibidas ser filho de algum alto do escalão militar do sul.
- Querem maçãs?
- Não pai.
O próprio rei não aceita por completo a paternidade para si, mais trata aos dois com que seus filhos.
Emiza tornou-se fria e violenta, tendo rompantes que vão do toque obsessivo por limpeza a crises de corte no corpo e agressões aos servos.
Com o tempo ela é mantida num quarto com todo luxo possível só vendo os filhos através do vidro especial e Elizandro conseguira a liberação marital dela, agora livre ele sonha no dia que reencontrar Samantha.
Samantha segue para além leste em uma troupé de palhaços e artistas que viajam por quase todas as aldeias em shows de ventrícolos e malabares, assim ela ganha o sustento maquiando artistas e no cuido de perucas, seus filhos ajudam no cuido dos animais e bilheteria.
A vida de ex rainha tornou-se um trabalho para o sustento mais ela não se derruba, segue contente e tem a seu lado um homem de 23 anos, gerente do grupo.
Já se foram 10 anos, Elizandro é acometido de uma enfermidade que o deixa muito débil, sendo necessário ás vezes transfusão sanguínea, ali no jardim de outono ele olha as flores com certo ar bucólico e ouve o trotar de cavalos.
- Animais, quem soltou animais neste jardim?
Ele ouve e vê certas alucinações, um filho ali junto dele.
- Não pai, não tem animal algum.
- Eu juro que ouvi.
- Venha, vamos, tem de tomar suas pílulas.
- Sim meu filho.
O rapaz leva o pai para dentro e antes de fechar a porta, um homem se aproxima dele.
- Rei Elizandro?
- Já não sou mais rei, acho, quem é você?
- Sou Roni, seu cuidador de cavalos.
- Meu grande Deus, você se tornou um homem forte.
- Vim abrir negócios com o norte.
- Pois faça, isso aqui esta sempre de portas abertas aos negócios.
- Obrigado sr rei.
- Disponha, quer me acompanhar em um chá.
- Adoraria, posso mesmo?
- Lógico, venha.
Roni acompanha Elizandro e seu filho para a copinha anexa a cozinha, agora ali ele faz todas as refeições do dia, junto dos servos, ordem de Leandro que se apossou de todas as salas reais e em algumas alocou suas suas concunbinas que trouxera de uma região além mar oriental.
- Esta tudo muito diferente rei.
- Acho que este lugar já foi, se tornou o muquifo do sul.
Risos e Roni olha para o filho de Elizandro.
- Qual o seu nome?
- Elias.
- Bom nome.
- Tem filhos?
- Dois, Samya, Lorena.
- Duas então.
- Pois é, acho que quis tanto um filho homem, recebi mulher e fico em desaponto.
Os negócios são feitos na sala á par da copinha e Roni assina bons contratos por nome de Luiz já que extinguiu qualquer fato que o leve ao passado ali, já em despedida pedi a gentileza do acompanho de Elizandro até seu carro, chegando neste um rapaz sai do controle indo até o rei.
- Oi.
- Olá rapaz, tão forte, sabe me lembra alguém.
Roni intervém.
- Ele é Fred, filho de sua ex com Saul.
- O quê? Os olhos de Elizandro se enchem de água e ali ele ,meio que fica de joelhos.
- Como sua mãe esta, ela me perdoou garoto, ela me perdoou?
Os 3 ali emocionados e Elizandro recebe um abraço de Fred que faz o rei soluçar, do alto do salão de festas, Leandro assiste ao lado do outro filho de Elizandro.
- Acho que teremos novidades logo.
- Por que, acha que o rei vai fugir?
- Fiquei tranquilo meu sobrinho, ele não tem para onde ir.
- E eles?
- Deixe-os, quero e vou saber mais deste novo comerciante.
- Vieram do leste.
- Sei, o que posso te dizer, muitas coisas aconteceram e outras ainda virão, só resta se fartar de vinho bom e assistir o declinío ou ascensão.
- A seu acordo, meu tio.
FIM..................120722................
QUEM SABE, MAIS ADIANTE, TEREMOS A SEGUNDA TEMPORADA EM UM SEGUNDO LIVRO.
MUITO OBRIGADO DE CORAÇÃO A TODOS QUE NOS FAZ CRER NA HUMANIDADE E NA LEITURA COMO SALVAÇÃO DE UM NOVO SER.
FELICIDADES A TODOS, BOA LEITURA PESSOAL.