O REINO DO NORTE - APÓS A QUARTA GUERRA E1 LIVRE 14 ANOS IND
MAIS UMA VEZ VENHO A TRAZER UM CONTO DE ORDEM FICTCIA
DESTINADO AO PÚBLICO ACIMA DE 14 ANOS, MEU MUITO OBRIGADO A TODOS ,
SEMPRE POR PRESTIGIAREM NOSSOS TEXTOS, SOMOS E SEREMOS SEMPRE GRATOS A VOCÊS
UMA BOA LEITURA A TODOS, TEXTO LIVRE A TODOS Á PARTIR DE 14 ANOS.
O
REINO
DO
NORTE
APÓS A QUARTA GUERRA
DE PAULO FOG E IONE AZ.
Elizandro chega a galopes rápidos, mau desce do cavalo, o cavalariço, um garoto de 13 anos vem todo receado e pega o arreio do animal, com todo cuidado leva para o estábulo.
- Cuide bem dele, dê bastante água e faça ele comer muito feno e milho.
- Sim senhor.
- Não quero ele fora da estrebaria, se souber já sabe o que te acontece?
- Sim senhor.
- Senhor.................
- Sim meu rei e Senhor.
O garoto derrama algumas gotículas de lágrimas e logo puxa para dentro, sem conseguir inicia uma tosse longa que logo é cortada ao medo do açoite de seu sr e rei do norte.
Elizandro entra pela porta lateral do grande castelo do norte a entrada oficial para as terras de clima estável em alguns pontos e hostis em outros, banhada por 3 mares que não se encontram devido as ilhas e falhas originadas das duas últimas guerras geradas pelo orgulho e ganância de outros povos há um bom tempo atrás, as falésias de Charlles, dado este nome por homenagem a seu pai, Charlles quinto, o filho do quinto casamento de Narciso.
Nos aposentos reais, a rainha soberana do norte, Samantha é arrumada por 3 companhias femininas de traços fracos, esguios, olhos fundos, quase uma feição fúnebre, ordem da própria rainha que controla a ração do castelo para seus subordinados, nunca os deixando fortes o suficiente para gerar pânico e tramas insondadas de fuga do castelo.
Rainha ali por quase 5 anos ainda não conseguira o feito de engravidar de seu esposo e rei do norte, Elizandro, que já despertara olhares a outras mucanas e damas do reino, mulheres da alta sociedade do norte, o que fez a rainha proibir e coibir qualquer festividade que não seja a de seu aniversário e do rei, porém tudo no mesmo dia junto a comemoração do seu casamento, sendo tudo feito em um dia do ano.
Um único dia em que toda a classe alta, média e mediana se junta, os vassalos ganham roupas novas que depois serão cobradas de várias formas, inclusive em mais reduções de alimentos a eles.
Jhonatã entra no quarto gritando, causando alarido e risos por parte de algumas lacaias.
- O que foi isso, tenha modos, sua galinácea.
- Me desculpe, o rei, seu esposo chegou.
- E daí, já estou sabendo.
- Como?
- Olhe, sinta o fétido frescor de merda a invadir todo o lugar real.
- Por favor Samantha, ele é seu marido e deve respeita-lo..........
- Cale-se, quem acha que és, você só esta por aqui ainda por obra falha do destino que te fez meu único e afeminado irmão.
- Por favor, as garotas, o que pensarão?
- Elas não pensam, comentam e fazem até músicas ás suas costas, gazelinha.
- Odeio esse jeito de maligna que decidira usar para ti.
- E mais o que te trouxe?
- A sim. O rapaz em seus 17 anos bate palmas e logo entram 4 rapazes segurando cabides com novos vestidos desenhados por Jhonatã e costurados pelas mulheres que trabalham para ele, a quem diga que são as únicas que são melhor alimentadas.
- Quero o vermelho, azul, cinza.
- E o outro?
- Faça de trapo, olhe sua criatividade esta decaindo estou a pensar, devo contratar um novo costureiro, acho que dá parte do sul, o que acha?
- Ficou louca, são selvagens, eles usam peles de ursos e penas de patos para finalizar as costuras.
- A rainha Esther veio na última festividade com um vestido que me fez pensar muito e querer um igual a ele ou melhor.
- Você só diz isso para me humilhar é isso, eu sei que é só isso.
- Acredite no que quiser.
- Para onde vai o dinheiro, as verbas?
- Para onde eu desejar, afinal você tem me dado mais prejuizos do que satisfação.
- Como?
- Olhe, daqui 3 semanas haverá a prova final dos vestidos deste cerimonial, quero estar deslumbrante.
- Vai estar, como sempre esteve.
- Tomara que sim.
Jhonatã sai do quarto com seus rapazes e segue pelo corredor quando esbarra em Gaspar, o escriturário responsável por todas as notas e despachos.
- Oi.
- Oi Gaspar, o que houve, não veio mais me visitar?
- O que quer, sua irmã sempre imperiosa.
- Ainda te prende naquele cubículo quando erra os cálculos?
- O que acha?
- Com certeza que sim. Risos.
Jhonatã entrega para ele duas chaves e segue.
- Não esqueça, esconda bem.
- Pode deixar.
Elizandro passa por eles em pressa entrando no aposento real onde as lacaias são expulsas a gritos pela rainha.
- O que foi Elizandro, perdeu os modos por onde andastes?
- Vai, deixe de besteiras, faça o que eu quero.
- Assim?
- O que foi, se esqueceu para que me serve?
A mulher se joga na cama e abre as pernas, ele ali se desfaz das suas roupas e logo esta a saborear do mel do relacionamento real.
Três horas depois eles estão a banhar seus corpos na banheira com leite de cabras e mel de europa.
- Você esta ficando muito boa nisso.
- O que acha, tenho lido vários artigos vindo do extremo norte.
- Não me arrependo de te-los liberados a ti.
- Viu, nem tudo é ofensivo a sua forma de governar.
- Sobre isso preciso de sua ajuda.
- Quer uma reunião com as tribos de Dezi?
- Como sabe?
- Adivinho tudo ou quase tudo que meu rei e sr quer dessa sua mulher, é meu dever se esqueceu?
- E o que eu quero agora?
- Ficar só, pensar em como vai dominar os bravos das terras negras.
- Prometo, se for reinar naquele lugar, me mudarei para lá, terei aqueles podres em minhas mãos, no meu calço.
- Nos nossos, já o tem meu querido, ordenei sob sua pena, vão ter uma surpresa bem amarga.
- O que fez?
- Quer mesmo saber, melhor ver?
Samantha seca seu corpo e joga o tecido a Elizandro que rapidamente sai do banho e segue com ela a câmara dos vídeos onde liga seus 6 monitores.
Ali assistem a 3 grandes chefes das tribos de terras negras serem degolados.
- Que beleza.
- Realmente, aquele guerreiro é primo de meu pai.
- Qual?
- O de farda bege.
- Mais seu pai esta bem velho para ter um parente tão jovem.
- Isso é algo a se tatar de ti, sua sabedoria algumas vezes é falha.
O rei a beija levando a mão as partes debaixo do vestido longo de um farto decote e dois cortes laterais deixando á mostra as coxas volumosas reais.
- Sei, por isso que te deixo aqui, você sempre resolve aquilo que me deixa aos nervos e sabe bem como me satisfazer.
- Esqueça, se lembre, batalhas, lutas, confrontos são caros, preciso que abra os bolsos.
- Quanto custou isso?
- Algo em torno de .....................
Gaspar entra ali cabisbaixo.
- Cerca de 9 milhões, meu rei.
- Tudo isso?
- Custos de última hora.
- Hora da morte, diga-se de passagem.
- Se esquece de quanto cobram os frades que fazem as munições e outros armamentos.
- Fala dos frades dos oeste?
- Sim daquele templo de que você tanto odeia e ja tentou destruir.
- Aqueles frades estão se tornando bem ligeiros em cobrar.
- O serviço deles é o melhor que há neste vasto mundo novo.
- Falou com Artíria?
- Ela vai vir para o cerimonial, deve trazer Augusto.
- Aquele trouxa, com certeza ela o enganou outra vez.
- O que foi Elizandro, corto tudo que guarda nas calças se der mole.
- Vou comer algo.
- Traga doce para mim.
- De quê?
- Damasco.
- Já temos aqui?
- Sim, as frutas estão um tanto pequenas mais já dão um bom doce.
- Aquele jardineiro sabe como fazer o trabalho.
- Ele aprendeu com os mércios.
- Tá aí o povo complicado, eles incendiaram outras duas pontes.
- Ofereceu nosso trabalho especializado?
- Claro, já esta em fase de contrato.
- Vou mandar a Alexia para lá, se for de seu gosto.
- Sim, faça isso.
250622..................
Valério termina de limpar o oitavo peixe que será congelado para dali dois dias ser assado no preparatório da guarda real, como já dito nada de festividade, com excessão ao dia único no reino, qualquer outro evento pode até ser realizado em forma de almoço como jantar onde os particípes vão comer e depois seguirem sua vidas e danças.
Roni entra pela cozinha saltitando.
- O que foi garoto?
- Preciso de cinco sacos de arveia.
- Para quê?
- Alimento dos cavalos e porcos.
- Trouxe o pedido?
- Assinado pelo rei.
- Sim, reconheço.
- Quer que eu assine?
- Depois, sabe qual é o procedimento?
Valério lava as mãos olhando ao garoto que saliva vendo os peixes ali, ele abre uma gaveta e pega a chave vai até o depósito anexo ali e logo retorna com os sacos de 5 kilos e 10 kilos de aveia.
- Como vai leva-los?
- Trouxe o carrinho?
- Tá, espere.
- Sim.
Valério guarda a chave e traz um tablet onde o garoto espalma a mão na tela, logo a tela acende e apaga.
- Pronto.
- Obrigado sr.
- Agora vá, leve junto aquele saco menor.
- O que é?
- Vai saber quando estiver sozinho no estábulo.
- Obrigado seu Valério.
- Vai. O garoto coloca tudo no carrinho e sai contente para seu posto de trabalho, pensar que este ganha menos de 10 mil por mês.
As noções de valores aqui em terras novas é bem distorcida das que conhecemos, melhor já foram conhecidas, o salário real é baseado na parência e aptidão do servo, lacaio e outros, porém nunca o necessário para o seu sustento, as únicas que recebem melhor são as cortesãs que são proibidas de sair ao sol por ordem real expedida por Samantha.
A última que ousara desobedecer e furar o regido foi morta a flechas embebidas por um forte veneno de anfíbio.
As moradias de tais moças ficam ao fundo do castelo á beira do esgoto e dejetos que ocasionam diversos males a suas saúdes e higiene.
Ás vezes uma ou outra consegue sair dali e adquirir por meio de falsos casamentos com homens de média e alta classe, terrenos e construirem suas casas nas terras altas, lugar salubre e de clima bom, porém ainda são obrigadas a seguirem rigorosamente a lei real.
Seus casamentos são fakes e os homens seguem com suas esposas verdadeiras, ao fim elas se tornam amantes.
Anastácia é uma grande conhecida da rainha que já fora e vinda várias vezes das jaulas reais da justiça.
Tornara amante do chefe da guarda, Valentino que a fez jurar por manter o regulamento imposto pela rainha.
Ela mantém a casa de Revor assim dado o nome pelos seus frequentadores, sempre mantendo aberta todas as noites e tendo em seu trivial cardápio, várias garotas e até uns garotos de gestos duvidosos para satisfazerem os desejos de seus clientes da classe eletista.
Trabalhar para ela gera uma renda de 15 a 35 mil e todas recebem por quinzena, forma de pagamento para todos os lacaios naquela terra.
Mais não se engane, o custo de vida, valores e custeio de meios reais são altissimos, com menos de 200 mil ninguém consegue viver razoavelmente ali.
Roni chega no estábulo e logo guarda os sacos abrindo um, serve para os animais deixando um pouco para ele, logo uma moça vem e traz consigo 3 jarros de leite presos a cintura, ela derrama algo que meio litro na cacimba que ele tem e logo ela segue para o castelo.
Fogo pronto, ele prepara o mingau de aveia sem açucar por que este é o rarissimo no reino e valioso demais para ser usado somente entre a realeza, sendo assim ele segue até o cuidador de gado conseguindo por meio de troca dois litros de mel de segunda qualidade, o que ele usa para adoçar o mingau, não demora muito e logo chegam seus outros seis irmãos, todos de idades igual e superior, sendo o mais velho 16 anos, trabalham nas lavouras de chá, cereais, armazém do reino etc.
- O que trouxe?
- Hoje, nada, o velho Damião ficou em cima.
- Velho maldito, sabe que somos orfãos e não ajuda em nada.
- Aquele traste.
- Amanhã a Firmina não vai, foi liberada para ir a curandeira.
- Por que?
- Problemas femininos, foi o que disse a dona Ruth.
- Outro traste, o velha bagaçeira aquela.
- Dizem que a filha dela, a única, foi parar na casa de Luana, ex gerente de Anastácia.
- Fique quieto, aqui todo mundo tem línguas ruins.
- Me perdoe.
- Olhe, ganhei aquele saco do seu Valério.