UM CONTO
ALI BABÁ E OS QUARENTA LADRÕES
Conto by Jose Alfredo.
“Ali Babá, um pobre lenhador árabe, esbarra com o tesouro de um grupo de quarenta ladrões, na floresta, de repente passa uma nuvem de poeira com precisamente 40 ladrões. O tesouro dos ladrões está numa caverna, que é aberta por magia”. (Google).
Ali babá é uma pessoa esperta, bondosa e voltada pros negócios. É um personagem da literatura árabe medieval. Suas aventuras são relatadas no conto “Ali Babá e os quarenta ladrões”, que faz parte da obra “As mil e uma noites” (Google).
Bem, isto posto é fácil entender os mais de quarenta ladrões liderados pelo seu líder de nove dedos, quando assaltaram os cofres públicos por mais de treze anos, na floresta de concreto em Brasília.
O tesouro dos ladrões, ou seja, os cofres estão em diversos lugares. Nos Bancos, com os empresários, nas instituições financeiras, no FMI, no Banco Central, nas cuecas de alguns, nas malas de alguns outros, enfim, a grana como diz este conto, só pode ser descoberta aos olhos do bando, por mágica.
Os quarenta, para se apossarem do tesouro, que fica na conhecida caverna do Congresso, precisam dizer em alto e bom som a expressão: “Abre-te Lula” e a caverna escancara suas portas e grades, para que todos se fartem com os bolsos, cuecas e malas cheios.
“Ali Lulá”, então, resolveu abordar o cofre, que estava na caverna. Tomou-o de assalto e embolsou o tesouro. Tempos depois ficaram sabendo de sua astúcia, e, ele foi condenado à mil anos de prisão.
Foi levado para a “Operação Lava Ladrões” onde foi interrogado. Falou e respondeu às perguntas, que lhe foram feitas, mas, não convenceu o corpo de jurados e “Ali Lulá” foi cumprir reclusão no xadrez. Mas, seus asseclas e subordinados trataram de fazer pressão e seu Ladrão Chefe foi perdoado.
Ele voltou então, para a caserna onde ficava o cofre, pronunciou a palavra mágica, e roubou mais um pouco do que estava restando.
Com esse pouco, ele custeou sua candidatura a Chefe dos mais de quarenta, e passou a ser o gerente da caverna, administrando seus roubos, que cada vez mais se avolumavam!
No auge de suas aventuras apareceu um Xerife peitudo e destemido conhecido como a “Mão no Aro”, porque atirava bem e só andava com as mãos no aro, digo, no aço.
O Xerife começou então a botar a casa em dia. Fechou os ralos das cavernas. Reduziu os gastos. Criou e renovou a “caverna conhecida como Congresso” e de sobra fechou um boteco cheio de tomadores de wiskey com caviar escondidos sob capas pretas! A razão dessa atitude do Xerifão foi, que, os bebedores de capas pretas estavam protegendo o Chefão “Alí Lulá” e toda a sua caterva!
Mas, o poderoso Chefão, descobriu a tal palavra mágica, que permitia a abertura da caverna, e, o acesso ao tesouro dos “quarenta”. Retirou o “encantamento da magia” com sal grosso, e criou outra só para ele (O Xerifão Mão no Aro), que passou a ser usada por ele: “BRASIL ACIMA DE TUDO E DEUS ACIMA DE TODOS”!
Jose Alfredo
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